Comitiva catarinense apresentou e aprovou medidas para incentivar a economia popular e solidária e facilitar a geração de emprego e renda – Foto: Divulgação/Sicos
Uma comitiva com 40 representantes de Santa Catarina esteve em Brasília (DF) e Luziânia (GO) entre 13 e 16 de agosto participando da 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária (Conaes) e aprovou diversas propostas no novo Plano Nacional de Economia Popular e Solidária. O resultado da missão reforça a articulação catarinense a nível nacional e beneficia milhares de trabalhadores que atuam em cooperativas e associações, uma tradição catarinense.
Entre as principais propostas catarinenses incluídas no Plano estão:
“Santa Catarina conseguiu transformar as discussões feitas em nossas etapas regionais em propostas concretas que agora farão parte do Plano Nacional. É um avanço importante porque dá visibilidade ao trabalho de milhares de pessoas que vivem da economia solidária no nosso estado. Esse reconhecimento fortalece sobretudo nossas comunidades e amplia o acesso a políticas públicas que garantem oportunidades e desenvolvimento sustentável”, destacou Fabiana Ribeiro, secretária do Conselho Estadual do Artesanato e da Economia Solidária de Santa Catarina (Ceaes/SC) , órgão vinculado à Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (Sicos).
Durante a conferência nacional, os estados apresentaram 243 propostas, das quais 80 foram aprovadas para compor o novo Plano Nacional de Economia Popular e Solidária. Santa Catarina se destacou, portanto, ao conseguir incluir a maior parte de suas demandas no documento final, que agora será entregue ao Governo Federal.
A economia popular e solidária compreende iniciativas que adotam um modelo de autogestão baseado no cooperativismo, na solidariedade, bem como no comércio justo. Em Santa Catarina, esses empreendimentos estão em todas as regiões do estado, com protagonismo sobretudo de produtores rurais que atuam de forma cooperativa para vender a produção. Associados, esses trabalhadores são beneficiados, portanto, com mais acesso a mercados consumidores, crédito e formalização.