Os processos seletivos passaram por grandes transformações ao longo dos anos. Até o início do século XX, apenas estudantes de colégios tradicionais no Brasil podiam ingressar no ensino superior. Hoje, com vestibulares cada vez mais democráticos, um número maior de pessoas tem a oportunidade de continuar os estudos após o ensino médio.
Em 2024, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Brasil alcançou a marca de 10 milhões de estudantes no ensino superior. O aumento da demanda por vagas fez com que as universidades também modernizassem seus processos de seleção.
Em Brasília, a faculdade internacional Hayek Global College adota um processo seletivo próprio, inspirado no modelo americano. Desde o ano passado, a instituição lançou o American College, um programa de graduação com duplo diploma Brasil–EUA. No formato 2+2, o estudante cursa os dois primeiros anos no Brasil, com currículo americano, e conclui os dois últimos anos em uma universidade parceira nos Estados Unidos, obtendo o bacharelado em áreas como Ciência da Computação, Administração, Finanças, Contabilidade, Economia, Marketing, Relações Internacionais, entre outros cursos ligados aos negócios.
O ensino é 100% em inglês e utiliza metodologias ativas e projetos interdisciplinares, como o modelo Collaborative Online International Learning (COIL), que conecta os alunos com professores e colegas de instituições internacionais em atividades conjuntas. Para isso, o processo seletivo da Hayek vai além dos vestibulares tradicionais ou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O processo é realizado em duas fases:
1ª fase: provas de Matemática e Inglês. Candidatos com créditos AP/IB ou bons resultados em exames como SAT, TOEFL ou IELTS podem ser dispensados.
2ª fase: análise do histórico escolar, pitch em vídeo de três minutos, atividade simulada de aula e envio de portfólio.
“O portfólio é uma ferramenta fundamental para quem deseja construir uma carreira global. Ele permite que o estudante apresente não apenas seus resultados em uma prova específica em determinado dia, mas também experiências construídas em uma vida toda de conquistas. Em um mundo cada vez mais conectado e com inteligência artificial disseminada, torna-se cada vez mais relevante a aptidão às competências práticas e à capacidade de resolver problemas reais, muito mais do que decorar conteúdo para provas”, destaca Edson Agatti, diretor-executivo da Hayek Global College.
Para inscrição na instituição, o portfólio do estudante deve incluir atividades realizadas em sala de aula, como apresentações de projetos de pesquisa, trabalhos em grupo ou qualquer outro projeto que demonstre a capacidade de aplicar conceitos teóricos em situações práticas. Também são valorizadas experiências fora da sala de aula, como esportes, música, trabalho voluntário, intercâmbios, projetos sociais ou empregos de meio período. Hobbies como leitura, videogames e outras atividades de lazer também são válidos. “É essencial apresentar detalhes e evidências, como fotos, vídeos e certificados”, explica o professor Edson.
Modelo atende brasileiros e estrangeiros
O programa de graduação da Hayek é voltado tanto para brasileiros que desejam iniciar uma formação internacional no Brasil quanto para estrangeiros que residem no país e buscam uma graduação em inglês. A proposta rendeu à instituição o 8º lugar no Ranking Universitário Mundial de Inovação (WURI), na categoria Mobilidade Estudantil.
Rebecca Walker é uma das estudantes aprovadas no processo seletivo da Hayek. “Sempre quis estudar fora. Quero trabalhar com business ou marketing nos EUA, e o curso me prepara para isso, com uma metodologia alinhada ao modelo americano”.
Mais informações e inscrições para o processo seletivo 2026 no site: www.hayekcollege.com