Sasc realiza campanha para enfrentar o Racismo Institucional no Piauí
Com a participação de centenas de servidores, foram realizadas várias formações nas secretarias públicas estaduais para combater o racismo instituc...
17/06/2024 16h52
Por: RedaçãoFonte: Secom Piauí
Desde 2023, o governo do Estado, através da Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), vem desenvolvendo nos órgãos estaduais um trabalho de formação que visa promover o enfrentamento ao Racismo Institucional e Estrutural. A ação já foi realizada em vários órgãos, com a participação de centenas de servidores, incluindo gestores e colaboradores.
Segundo a Superintendente de Promoção da Igualdade Racial e Povos Originários, Assunção Aguiar, é essencial que seja feito um trabalho de conscientização entre os servidores para combater o Racismo Institucional. “Estivemos em várias secretarias públicas do Estado, onde mantivemos um diálogo com servidores, gestores e colaboradores, discutimos sobre a importância de ambiente sadio”, explicou a superintendente.
A gestora revelou, ainda, que durante as visitas é abordada a consequência do racismo na vida e na saúde mental das pessoas que são vítimas deste crime. “Falamos da importância do trabalho que exercemos e, na oportunidade, falamos com um público específico, principalmente indivíduos de periferia e pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade”, destacou Aguiar.
Assunção Aguiar informou também que considera bastante importante a campanha de enfrentamento ao racismo religioso. “Temos a certeza de estarmos plantando algumas sementes nos corações destas pessoas para termos uma sociedade mais justa e igualitária. Na verdade, todos os gestores, a secretária Regina Sousa e o Estado do Piauí passam a ter um olhar diferenciado para o povo através deste trabalho de conscientização”, explicou a superintendente.
Através de uma parceria com o projeto antirracista, foram realizadas 14 formações nas polícias civil e militar, com a participação de 506 servidores, sendo 39 policiais certificados, entre agentes, escrivães e delegados.
Mensalmente, são realizados o Projeto Meu Terreiro na Praça e o Café com Fé. O primeiro geralmente ocorre em alguma praça da capital, debate o racismo religioso e conta com a participação de grupos de matrizes africanas. O segundo reúne lideranças religiosas de diferentes matrizes (cristãs, africanas, dentre outras), que realizam o aprofundamento de temas comuns e possuem o objetivo de garantir a liberdade religiosa e o enfrentamento ao racismo religioso.