Na tarde da última quinta-feira, 12, a Secretaria de Estado da Justiça e Defesa do Consumidor (Sejuc) inaugurou uma padaria escola e um telecentro para cursos digitais no Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), no bairro Santa Maria, em Aracaju. Ofertados em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e a Reviver, empresa responsável pela cogestão da unidade prisional, os cursos fazem parte da política de ressocialização dos internos do sistema prisional sergipano.
“Os novos projetos de ressocialização que serão implementados no Compajaf integram as iniciativas de fortalecimento da reinserção social dos internos, com foco na profissionalização”, enfatizou a diretora do Núcleo de Reinserção Social da Sejuc, Edjane Marinho.
O telecentro inaugurado pela Sejuc faz parte do projeto ‘Educ@Digital’ da Senappen, que já oferta cursos digitais para os detentos do Presídio Semiaberto de Areia Branca (Presab). A expectativa da Secretaria é promover a capacitação de oito internos por turma, através de cursos de qualificação profissional de curta duração.
A empresa Reviver será a responsável pela oferta de cursos profissionalizantes às pessoas privadas de liberdade na padaria escola. Cinco internos do Compajaf serão beneficiados por turma. Além da produção de pães para o consumo interno da unidade, eles irão realizar diversos cursos, como padeiro, pizzaiolo e confeiteiro.
O coordenador de ressocialização da Reviver, Paulo Cardoso, celebrou a parceria com a Sejuc na implementação dos novos projetos de ressocialização e reforçou a importância da implementação. “Os projetos consistem fundamentalmente em qualificar e preparar as pessoas privadas de liberdade para inserção no mercado de trabalho, ampliando as possibilidades de ressocialização e diminuindo a reincidência”, comentou.
Para o diretor do Compajaf, Ricardo Manhães, os cursos acabam oportunizando, além da remição da pena, mais oportunidades no mercado de trabalho para esses internos ao saírem do sistema prisional. “Essas capacitações abrirão portas para os internos que participarem quando eles retornarem ao convívio com a sociedade. Além disso, os cursos concluídos servirão para a remição da pena, já que todos os internos matriculados serão sentenciados”, finalizou.