O Governo do Maranhão intensificou, nesta quinta-feira (9), medidas para fortalecer o atendimento aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), como Influenza A e B, e Covid-19, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A estratégia inclui o reforço da estrutura da rede de urgência e emergência, visitas técnicas às unidades, ampliação de leitos e capacitação dos profissionais de saúde. 

Com a chegada do período sazonal, que aumenta a incidência de casos de SRAG, o Governo do Estado implementou ações preventivas para fortalecer o atendimento na rede estadual de saúde. Inicialmente, a destinação de oito leitos de enfermaria e quatro leitos de Unidade de Cuidados Intermediários, para pacientes com complicações respiratórias no Hospital de Cuidados Intensivos (HCI). 

Também foram enviados quatro mil testes rápidos às UPAs e 2.500 testes para diagnóstico no Hospital Genésio Rêgo. Outra medida é a ampliação da capacitação das equipes de saúde, visando a atualização dos profissionais.

Durante visita à UPA Itaqui-Bacanga, em São Luís, o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, ressaltou a importância de medidas preventivas. “A gestão do governador Carlos Brandão monitora continuamente o cenário epidemiológico. Nossa prioridade é garantir respostas rápidas e eficazes para proteger a saúde da população”, afirmou.  

A secretária adjunta de Assistência à Saúde, Kátia Trovão, reforçou as medidas adotadas na rede estadual de saúde. “A partir de hoje, realizamos visitas às nossas unidades de saúde, conhecidas como nossas 'portas abertas', para avaliar e fortalecer o atendimento. Além disso, definimos os fluxos com leitos de estabilização e leitos de retaguarda em nossas unidades, garantindo que possamos atender com eficiência os pacientes que dão entrada com quadros mais graves de síndromes gripais. Caso haja necessidade, esses pacientes serão transferidos para leitos de retaguarda ou UTI, conforme a gravidade do quadro", explicou.

É importante destacar que a rede assistencial como as UPAS são estruturadas para atender casos mais graves, como pacientes com febre alta; dores intensas, dificuldades respiratórias, vômitos, entre outros, onde podem ser direcionadas para leitos de estabilização, retaguarda ou UTI, conforme a necessidade.

Pâmela Santos, de 18 anos, levou seu filho Pedro, de apenas três meses, à UPA Itaqui-Bacanga após o bebê apresentar sintomas gripais. “Ele estava gripadinho, com febre, então vim logo pra cá para não piorar. O atendimento foi bom, foi rápido”, avaliou. 

O diretor administrativo da UPA Itaqui-Bacanga, Júlio Marcel, destacou que a unidade atende cerca de 300 pacientes por dia. "Estamos organizados para atender a alta demanda, que é típica do primeiro semestre, devido ao aumento de casos de síndromes gripais. Sob orientação do governador Carlos Brandão e do secretário Tiago Fernandes, adotamos medidas para oferecer o melhor atendimento à comunidade de 57 bairros que a UPA atende", explicou.