Para o vice-reitor da UEPG e também vice-coordenador da ETL-Queijos, professor Ivo Mottin Demiate, o recurso foi destinado a pedido de um egresso do curso, que é amigo próximo do deputado, e que destacou a qualidade e a formação proporcionada no curso de extensão. “Já formamos mais de 500 pessoas em 13 edições, e 100% do valor das mensalidades são utilizados para a manutenção do projeto. Então essa emenda do deputado Toninho vai ajudar muito na aquisição de equipamentos para o aperfeiçoamento de processos, já que toda a unidade de fabricação está adequada à legislação vigente”, destaca.
Demiate disse ainda que fica muito feliz em anunciar o recebimento desse recurso para o Departamento de Engenharia de Alimentos, por meio da ETL-Queijos, já que além dos próprios alunos que realizam o projeto ele é voltando também para a comunidade externa e pessoas de outros estados já passaram por aqui. “Muitos de nossos egressos trabalham no setor de produtos lácteos, vários deles, empreendedores que estão se destacando bastante em concursos que comparam a qualidade de queijos”, finaliza.
“Este aporte de recursos fará com que a qualidade e diversidade dos queijos seja impactada de forma positiva”, garante o professor Alessandro Nogueira, coordenador da ETL-Queijos. Para ele, será possível trazer novidades não só ao curso de extensão, mas a todos destinados a formação e capacitação de profissionais e aulas de graduação, principalmente do Curso de Engenharia de Alimentos. “Além disso, fortalecerá a pesquisa científica em queijos em seus mais diversos níveis, com impacto positivo na qualidade dos discentes do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos”, completa.
Nogueira afirma que existem duas prioridades de aquisição. A primeira é um “queijomatic”, que consiste em um tanque de fabricação de queijos com controle de temperatura, corte e agitação da massa. “Acoplado a uma mesa de enformagem, onde por gravidade a massa será transferida para as fôrmas de queijos. O que irá agilizar o processo de fabricação, deixando menos tempo para contaminações”. Já a segunda prioridade será uma ou mais câmara de maturação, com controle de temperatura e umidade. “Estas, com tecnologias modernas que possibilitem alcançarmos estas condições com a maior precisão possível, sem interferência da ventilação do sistema de resfriamento”.
Texto e fotos: Tierri Angeluci
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