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Vacinas contra influenza e covid salvam vidas e evitam agravamento de casos em Minas Gerais

Dados mostram que a maioria dos óbitos entre 2023 e 2025 ocorreu entre pessoas com esquema vacinal incompleto ou desatualizado

10/06/2025 às 15h33
Por: Redação Fonte: Secom Minas Gerais
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Fábio Marchetto / SES
Fábio Marchetto / SES

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir complicações causadas pelas síndromes respiratórias agudas graves (SRAG), como a influenza e a covid-19. Dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mostram que, entre 2023 e 2025, a maioria das mortes por essas doenças ocorreu entre pessoas com o esquema vacinal incompleto ou desatualizado.

“A vacinação em dia é fundamental para evitarmos o agravamento dos casos e novos óbitos, especialmente entre os públicos mais vulneráveis, como crianças e idosos. Este ano, os casos de doenças respiratórias pediátricas aumentaram bastante em relação a 2024, e a maioria dos óbitos tem ocorrido entre não vacinados. Isso demonstra que a vacina salva vidas”, afirma o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

Segura e acessível, a imunização está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em vacimóveis que percorrem o estado. Entre os óbitos por influenza, 83,9% ocorreram em pessoas com vacinação anterior à temporada vigente ou esquema incompleto; 11,9% não estavam vacinadas. Para a covid-19, 75,7% das mortes foram de pessoas com vacinação atrasada ou incompleta, e 8,3% entre não vacinadas.

As mortes concentram-se principalmente em crianças de 0 a 9 anos e idosos com mais de 60, reforçando a importância da vacinação como medida de proteção individual e coletiva.

“Minas tem estrutura para vacinar toda a população e, se necessário, vamos solicitar mais doses ao Ministério da Saúde. Manter o cartão de vacina em dia é um gesto de cuidado com a própria saúde e com a saúde de todos”, alerta Baccheretti.

Além da vacinação, o Governo de Minas reforçou a rede hospitalar durante o período de maior circulação dos vírus respiratórios. Foram abertos 54 novos leitos, incluindo dez de UTI pediátrica no Hospital João XXIII; dez de UTI neonatal, dez de UTI adulto e dez de enfermaria no Hospital Júlia Kubitschek; e dez leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) e quatro de UTI neonatal na Maternidade Odete Valadares.

No sábado (7/6), o Hospital Eduardo de Menezes também abriu quatro leitos de enfermaria adulto, totalizando 58 novos leitos estaduais voltados ao enfrentamento das doenças respiratórias. Outros seis leitos serão abertos ao longo da semana.

“Essa ampliação é fruto de um trabalho integrado entre a Fhemig e a Secretaria de Saúde. Nosso objetivo é garantir que nenhum paciente grave fique sem assistência, especialmente neste período”, reforça o secretário.

A campanha de vacinação contra a influenza começou em 7/4 e, desde 28 do mesmo mês, foi ampliada para todas as pessoas a partir de seis meses de idade. Até 6/6, foram aplicadas 4.826.250 doses, com cobertura de 41,89% no público prioritário.

Fazem parte do grupo prioritário crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, idosos com 60 anos ou mais, pessoas com doenças crônicas, povos indígenas, quilombolas, trabalhadores da saúde, professores, pessoas em situação de rua, profissionais dos Correios, entre outros.

A vacina protege contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B — principais causadores das formas graves da doença. A imunização reduz internações e complicações como a SRAG.

“A população pode se imunizar nas UBS, em unidades móveis e vacimóveis. Vacinar-se é um cuidado necessário e urgente. Temos papéis individuais e coletivos para superar mais um momento de sazonalidade”, conclui Baccheretti.

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