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Governo de Sergipe dá início aos estudos do impacto socioeconômico do Arraiá do Povo

Com coordenação do Observatório de Sergipe, coleta de dados e análise de informações seguem até julho e a previsão é que o estudo seja divulgado no...

23/06/2025 às 12h02
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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Governo de Sergipe dá início aos estudos do impacto socioeconômico do Arraiá do Povo// Foto: Arthuro Paganini
Governo de Sergipe dá início aos estudos do impacto socioeconômico do Arraiá do Povo// Foto: Arthuro Paganini

O Governo de Sergipe deu início aos estudos do impacto socioeconômico do período junino na capital Aracaju por meio da realização da Vila do Forró e do Arraiá do Povo. Os trabalhos começaram no último sábado, 21,  com a etapa de coleta de dados junto aos frequentadores do Arraiá do Povo. Nos próximos dias, a coleta segue com entrevistas aos turistas e, por fim, estabelecimentos comerciais e outros agentes econômicos.

 O objetivo é avaliar o crescimento da economia durante o mês de junho e entender a percepção dos principais atores envolvidos neste segmento. O estudo tem a metodologia supervisionada por meio do Observatório de Sergipe, vinculado à Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan), com apoio da Secretaria de Estado do Turismo e da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis em Sergipe (ABIH/SE).

 A fase de coleta de dados, realizada pelo Instituto Opinião, também foi realizada no domingo, dia 22, e seguirá nos dias 27, 28 e 29 deste mês. Já a pesquisa econômica com comerciantes ocorrerá entre 30 de junho e 5 de julho. A etapa de demanda turística foi iniciada nesta segunda, 23, e segue até o dia 29, e a da ocupação da rede hoteleira ocorrerá de 30 de junho a 6 de julho. A previsão é que os primeiros resultados das pesquisas de opinião sejam apresentados em meados de julho, e os resultados finais do estudo em setembro.

 “É por meio dessas pesquisas que a gente vê justamente a percepção que os frequentadores estão tendo do evento, da organização, da programação e também os seus hábitos de consumo, seus gastos nas festas, para a gente poder também calcular o impacto econômico, a movimentação financeira do período, dentre outros pontos”, explicou o subsecretário de Estudos e pesquisas e responsável pelo Observatório de Sergipe, Ciro Brasil. 

 O levantamento contempla entrevistas aos principais agentes econômicos que atuam no evento, como ambulantes, bares, restaurantes e padarias, assim como turistas e frequentadores locais. Neste ano, a coleta de dados também inclui salões de beleza, com objetivo de avaliar também a percepção deste importante segmento sobre o período junino.

 Impacto econômico

Realizado de forma inédita em 2023, quando o Governo de Sergipe resgatou o mote 'Sergipe é o País do Forró' e reestruturou os festejos juninos da capital sergipana, o estudo do primeiro ano identificou movimentação de mais de  R$ 31 milhões somente no Arraiá do Povo.

 No segundo ano, em 2024, essa marca superou os 80 milhões. De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda, entre 2022 e 2024 houve um crescimento de 21,4% na arrecadação estadual durante o período junino — o equivalente a um aumento de R$ 84 milhões — consolidando os festejos como uma força impulsionadora da economia sergipana.

 Para o secretário da Seplan, Julio Filgueira, a análise dos festejos juninos representa um importante e estratégico instrumento de avaliação para o Governo do Estado, porque permite visualizar os reais efeitos dos eventos relacionados ao São João na população e na economia sergipana como um todo.

“Os festejos juninos em Sergipe são mais do que uma celebração cultural; eles representam um importante vetor de desenvolvimento econômico e social para o nosso estado. Por isso, é fundamental que o Governo de Sergipe siga investindo em estudos técnicos que nos permitam compreender, com base em evidências, os efeitos reais desse período para a economia local. Com a coordenação do Observatório de Sergipe, estamos dando continuidade à análise do impacto socioeconômico do Arraiá do Povo e da Vila do Forró, ações que vêm se consolidando como grandes indutoras de geração de renda, ocupação da rede hoteleira, fortalecimento do comércio e valorização da cadeia produtiva da cultura”, afirmou.

Foto 4: Ciro Brasil, subsecretário de Estudos e pesquisas e responsável pelo Observatório de Sergipe / Foto: Dayanne Carvalho
Foto 4: Ciro Brasil, subsecretário de Estudos e pesquisas e responsável pelo Observatório de Sergipe / Foto: Dayanne Carvalho
Foto : Robert Silva/Seplan
Foto : Robert Silva/Seplan
Foto : Robert Silva/Seplan
Foto : Robert Silva/Seplan
Foto : Robert Silva/Seplan
Foto : Robert Silva/Seplan
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