Durante os períodos de chuvas mais intensas no estado, especialmente entre os meses de maio e agosto, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) se esforça para manter o volume de produção e qualidade da água para a população sergipana, reduzindo o impacto que o alto nível pluvial traz para suas atividades.
Um dos principais desafios está relacionado aos sedimentos de áreas degradadas (como matas ciliares em desmatamento) que são transportados para os rios durante os períodos de chuva, deixando a água bruta com a turbidez elevada, aumentando, também, a dificuldade do tratamento.
Para lidar com isso, as equipes técnicas das Estações de Tratamento de Água (ETAs) da Deso, responsáveis por adequar a água dos mananciais para o consumo humano, fazem uma adaptação operacional e reduzem o volume de água tratada para lidar com essa turbidez, utilizando produtos químicos e efetuando lavagens frequentes nos filtros e decantadores.
O diretor de Operação e Manutenção da Deso, Gilvan dos Santos, explica que a companhia realiza manobras constantes para reduzir os impactos, inclusive fora do período chuvoso. “Há um monitoramento contínuo em nossos Centros de Controle Operacional. Realizamos lavagens frequentes em filtros e decantadores, além de testes com produtos químicos, o que permite identificar falhas com agilidade e atuar rapidamente”, afirma.
Nos casos em que há queda na produção de água potável, a Deso informa a distribuidora responsável, que analisa a forma de atender as regiões mais críticas da melhor maneira possível. Com isso, a companhia reforça seu compromisso com o abastecimento e a qualidade da água fornecida, mantendo uma atuação preventiva e contínua em prol da população sergipana.
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