Quinta, 26 de Junho de 2025
15°

Tempo limpo

São Paulo, SP

Anúncio
Geral Maranhão

Produtos à base de coco babaçu fazem sucesso na Feirinha da Agricultura no Arraial Santo Antônio

As delícias e variedades gastronômicas do babaçu vêm de diferentes cidades do estado como Chapadinha, Itapecuru-Mirim, Rosário, Santa Inês e Bacabal.

25/06/2025 às 23h52
Por: Redação Fonte: Secom Maranhão
Compartilhe:
- Produtos à base de coco babaçu fazem sucesso na Feirinha da Agricultura no Arraial Santo Antônio (Foto: Divulgação)
- Produtos à base de coco babaçu fazem sucesso na Feirinha da Agricultura no Arraial Santo Antônio (Foto: Divulgação)

Biscoitos, pêtas, sorvete, doces, cocadas e artesanato de coco babaçu têm feito sucesso na Feirinha da Agricultura Familiar no Arraial Santo Antônio, no Centro Histórico de São Luís. A feirinha integra as ações do Programa Mais Renda Rural, coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF).

As delícias e variedades gastronômicas do babaçu vêm de diferentes cidades do estado como Chapadinha, Itapecuru-Mirim, Rosário, Santa Inês e Bacabal. O fruto é o sustento de milhares de famílias do interior do Maranhão e a cada dia as mulheres extrativistas inventam e reinventam novas receitas para atrair os consumidores.

Maria Antônia é quebradeira de coco babaçu e faz parte do Clube de Mães Lar de Maria, localizado na comunidade Pedrinhas, no município de Itapecuru-Mirim. O grupo produz variados produtos a partir do babaçu, como café e sorvete.

“É uma satisfação estar na feira para divulgar nosso trabalho. Queremos agradecer à SAF pelo espaço. Já é nossa terceira feira no Arraial Santo Antônio, e isso ajuda a expandir os produtos do babaçu. Aqui temos café, biscoitos veganos, pêtas e nosso sorvete de babaçu, que é um sucesso”, disse Antônia.

A quebradeira de coco Gelsilene Henrique Guimarães, do assentamento Canto do Ferreira, em Chapadinha, participa pela segunda vez da Feirinha da Agricultura Familiar no Arraial e considera o evento uma oportunidade para valorizar o papel das mulheres quebradeiras de coco no mercado.

“Somos um grupo de mais de 20 mulheres e trabalhamos com os derivados do mesocarpo do babaçu, produzindo biscoitos, café, azeite e pêtas. A gente só tem a agradecer ao convite da SAF para estar presente na Feirinha, e nossa expectativa é vender bastante nesses dias”, contou.

Do quilombo Boa Vista, localizado em Rosário, a quebradeira Nilma Lisboa falou do trabalho das 23 mulheres que, a partir do coco babaçu, produzem diversos subprodutos.

“É muito importante esse espaço para que as pessoas conheçam o trabalho feito com o babaçu no nosso quilombo. Fazemos chips, cocada, doces, leite condensado de mesocarpo e farinha. Somos 23 mulheres que se dividem entre quebrar o coco e preparar os produtos, resultando nessas maravilhas que vocês encontram aqui na nossa barraca”, destacou Nilma.

O secretário da SAF, Bira do Pindaré, ressaltou o apoio que às mulheres extrativistas do coco babaçu com políticas públicas que fortalecem, enaltecem e valorizam o papel dessas mulheres na economia dos municípios.

“Temos atuado fortemente com povos e comunidades tradicionais do Maranhão, seguindo a determinação do nosso governador Carlos Brandão. As quebradeiras de coco babaçu participam de várias ações desenvolvidas pela secretaria como o Procaf e as Feirinhas da Agricultura Familiar, espaços que ajudam a divulgar os seus produtos e a gerar renda. Ficamos felizes em compartilhar o espaço da feirinha para que essas mulheres ampliem seus negócios e sejam incentivadoras em suas comunidades, pois o babaçu é riqueza e vida do nosso Maranhão”, afirmou Bira.

Quem tiver curiosidade em provar os produtos do babaçu pode visitar os empreendimentos na Feirinha da Agricultura Familiar, que segue até o dia 29, na Praça Antônio Lobo, localizada no largo da Igreja de Santo Antônio, no Centro Histórico de São Luís.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários