Referência no atendimento materno-infantil e uma das instituições que realizam procedimentos de alta complexidade no estado, como transplantes hepáticos e renais, a Fundação Santa Casa do Pará tem uma grande demanda de transfusões e por isso precisa de doações constantes.
Laís Souza Lobo, médica residente da Santa Casa, fez a sua doação e reforçou o ato. “É um gesto fundamental, essencial, principalmente para nós que somos da área da saúde. Vemos que existem muitos pacientes que precisam de transfusão, precisam de doação, e ter esse estoque no Hemopa é importantíssimo principalmente de todos os tipos sanguíneos. Às vezes um paciente precisa de um tipo muito específico de sangue, às vezes é um paciente que já recebeu várias transfusões, então acho que o mínimo que a gente pode fazer é realizar essa doação”.
“Quem puder, quem não tiver contraindicação, que esteja em boa saúde, é uma coisa que não nos custa nada. A gente não está perdendo nada com isso, é algo que a gente vai conseguir recuperar e pode fazer várias vezes, então acho que é um ótimo gesto. Tanto para a gente quanto para o próximo, seja qual for o paciente que for receber esse sangue, pode ser um sangue, uma bolsa de sangue que vai salvar a vida dele. Acho que muita gente não tem dimensão do bem que está fazendo quando faz essa doação”, pontua a médica.
Para Carla Anique, servidora da Santa Casa, que já é doadora há alguns anos, o gesto de doação é precioso. “É muito importante para salvar vidas, né? E a maior intenção é essa: doar para salvar, por isso creio que também é um ato de humanidade que a gente se sente bem fazendo essa boa ação. E toda vez que tem doação aqui na Santa Casa, eu faço com prazer”.
Parceria pelo bem -Boa ação que este ano teve o apoio de uma estrela nacional da dança, o dançarino, coreógrafo e professor de dança Rolon Ho, que se apresentou e deu um aulão para os doadores de sangue e equipe de apoio presente.
O Coral da Santa Casa Saúde e Vida também se apresentou na abertura do evento, levando descontração aos presentes.
Essas ações para captação de sangue são fundamentais, como reforça Mateus Napoleão, servidor de uma empresa terceirizada que presta serviço à Santa Casa. “Sou doador há três anos. E desde então participo de um projeto onde a gente busca salvar vidas. Sempre que tem as programações aqui na Santa Casa, eu participo, e é gratificante poder doar e salvar vidas porque é um ato que ajuda as pessoas que estão nos hospitais”.
Márcia Basílio, coordenadora da Agência Transfusional da Santa Casa, destaca a importância da parceria com a Fundação Hemopa para o sucesso da campanha de doação de sangue. “Nós temos um público onde a gente salva diariamente o binômio materno-infantil. Nós temos pacientes hematológicos que necessitam também de transfusão. E essa campanha visa restabelecer os estoques de sangue”.
“A doação de sangue é um ato solidário e pode salvar quatro vidas. Então é muito importante fazer parte dessa corrente do bem, salvando vidas, doando sangue, no código de doação 158, que é o código da Santa Casa”, enfatiza a coordenadora da Agência Transfusional.
Durante a campanha, realizada na Santa Casa nesta quinta-feira (25), foram coletadas 91 bolsas de sangue. Qualquer pessoa entre 16 e 60 anos, que esteja saudável e pese 50 quilos ou mais pode ser doadora de sangue. Menores de 18 anos precisam estar acompanhados dos pais ou responsáveis. Todo candidato deve comparecer ao local de doação com documento de identidade.
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