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Saúde Sergipe

Oficina sobre hepatites virais orienta profissionais da Atenção Primária à Saúde e da rede especializada de Sergipe

Capacitação integra ações da campanha Julho Amarelo e reforça importância da prevenção e do diagnóstico precoce

15/07/2025 às 23h51
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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Ação reuniu profissionais da saúde de diversas regiões do estado com o objetivo de oferecer informações relevantes sobre o diagnóstico e prevenção das doenças / Fotos: Nucom/Funesa
Ação reuniu profissionais da saúde de diversas regiões do estado com o objetivo de oferecer informações relevantes sobre o diagnóstico e prevenção das doenças / Fotos: Nucom/Funesa

As hepatites virais ainda representam um desafio silencioso para a saúde pública, principalmente pela dificuldade no diagnóstico precoce e no acompanhamento adequado dos pacientes. Para enfrentar esse cenário e ampliar o acesso à informação entre os profissionais da linha de frente, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, nesta terça-feira, 15, uma oficina de atualização sobre o monitoramento clínico das hepatites. O encontro reuniu médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde e do serviço especializado do Hospital Universitário, reforçando o compromisso do Governo de Sergipe com a prevenção e o cuidado contínuo.

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, a capacitação reforça a necessidade de manter o tema em evidência ao longo de todo o ano, e não apenas no mês alusivo. As hepatites A e B têm vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Já a hepatite C, que ainda não possui imunização, é motivo de atenção por ser uma doença silenciosa e com potencial de evoluir para quadros graves, como cirrose e câncer de fígado.
 
“As ações educativas e a testagem precisam ser contínuas. A prevenção começa na infância, com a vacinação, mas é fundamental que os adultos que não tomaram as vacinas também procurem se proteger. No caso da hepatite B, a vacina está disponível para todas as faixas etárias. Já a hepatite C, por exemplo, não há vacina, mas tem tratamento e cura quando diagnosticada precocemente”, destacou.
 
Segundo a fisioterapeuta sanitarista da SES, Jôse Calazans, a capacitação também abordou fluxos de atendimento e prevenção da transmissão vertical das hepatites B e C, ou seja, da mãe para o filho durante a gestação ou o parto. Ela explicou que o público-alvo da oficina são justamente os profissionais que lidam diretamente com esses casos nas Unidades Básicas de Saúde. “São os médicos e enfermeiros da Atenção Primária que realizam a testagem, o acompanhamento e a vinculação dos casos positivos aos serviços especializados. Por isso, é importante que estejam atualizados sobre as rotinas de cuidado, manejo e tratamento”, reforçou.
 
De acordo com o médico Pedro Antônio, que atua no município de Tomar do Geru, no sul do estado, a integração entre especialistas e profissionais da Atenção Básica facilita o trabalho de quem está na linha de frente e leva o atendimento à população em áreas mais distantes. “A oficina é essencial para atualizar nossas condutas e melhorar a comunicação entre os diferentes níveis da assistência. Além disso, a gente leva esse conhecimento para as escolas, postos de saúde e eventos municipais, disseminando informação e orientando sobre prevenção e tratamento”, ressaltou.
 
O médico também enfatizou a importância de combater as fake news relacionadas à vacinação. Segundo ele, muitos casos de resistência ocorrem por conta da desinformação. “Muitas mães ainda têm medo de vacinar os filhos, principalmente por notícias falsas que circulam. Por isso, nosso trabalho é orientar, explicar os possíveis efeitos adversos, que são esperados e normais, e reforçar que a vacina protege e salva vidas. Hoje, a gente vacina para evitar doenças graves daqui a 10 ou 15 anos”, concluiu.

Fotos: Mário Sousa
Fotos: Mário Sousa
Gilvanete Santos | Fotos: Mário Sousa
Gilvanete Santos | Fotos: Mário Sousa
Natasha Milet | Fotos: Mário Sousa
Natasha Milet | Fotos: Mário Sousa
Suely Matos | Fotos: Mário Sousa
Suely Matos | Fotos: Mário Sousa
Diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes
Diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes
Fisioterapeuta sanitarista da SES, Jôse Calazans
Fisioterapeuta sanitarista da SES, Jôse Calazans
Médico Pedro Antônio
Médico Pedro Antônio
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