Como parte do processo de formação de profissionais para a contratação pela empresa Pion-G Nordeste Ltda, foi realizada, na manhã desta segunda-feira, 20, a aula inaugural do curso de corte e costura na Associação de Moradores do Residencial Novo Horizonte, em Alagoinhas, envolvendo 14 pessoas da região. A iniciativa tem como objetivo qualificar mão de obra para a confecção de roupas utilizadas em ambientes hospitalares.
O grupo passará por um mês de capacitação, com aulas voltadas ao aprendizado e aprimoramento de técnicas específicas para a feitura das peças. Ao final do curso, os alunos estarão aptos a integrar a equipe de profissionais que será contratada pela companhia.
“Quando soubemos que essa empresa viria para Alagoinhas, deixamos bem acordado que as costureiras seriam do bairro do Mangalô, compreendendo também as pessoas do Residencial Novo Horizonte. A expectativa é que, ao final desse curso, a fábrica já esteja em vias de inauguração. Essa será a segunda capacitação que vamos promover, sendo que a primeira turma aconteceu no Senai”, disse o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego, Deraldo Carlos.
O diretor da Pion-G Nordeste, Vinícius Brexiani, informou que a expectativa é contratar 80 pessoas para trabalhar nas áreas de costura e de auxiliar de produção. “Esse curso é importante para nós porque aqui é uma cidade que não tinha muita mão de obra na área de costura. A parceria entre a nossa empresa e a Prefeitura de Alagoinhas possibilitou esse curso para capacitar costureiros e costureiras. Acreditamos que, em três ou quatro semanas, esses alunos já estarão aptos para começar o trabalho.”
O curso conta com o auxílio de uma professora especializada na confecção das roupas feitas pela empresa. “Trata-se de uma costura industrial focada em produtos descartáveis, hospitalares. A estimativa é que esses 80 profissionais produzam, em média, de quatro a cinco mil aventais por dia. A fábrica de Alagoinhas foi pensada estrategicamente para atender à logística de todo o Norte e Nordeste. Já estamos fazendo um levantamento para ver a possibilidade de atender também o norte do Espírito Santo, Brasília, Goiânia e a região central do Brasil”, adiantou Vinícius.
O jovem Mateus Henrique Saturnino Santos, 24 anos, ficou sabendo da oportunidade por amigos e pessoas ligadas à Associação de Moradores do Residencial Novo Horizonte. “Me interessei em fazer esse curso tanto pela vontade de aprender quanto para facilitar a oportunidade de trabalho. Eu estou preparado para o que der e vier”, frisou.
A expectativa de Márcia Mota da Silva Batista, 37 anos, que trabalha no mercado informal, está alta. “Eu gostaria de trabalhar de carteira assinada, porque acho que é o sonho de todo mundo. Quando disseram que abririam a fábrica aqui no Mangalô, eu me interessei logo. Eu sei que sou capaz de aprender e esse será meu objetivo: aprender para ser contratada”, concluiu.
Mín. 12° Máx. 21°