

O governo do Acre, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapac), levou a Caravana do TEA às mães atípicas dos municípios de Epitaciolândia e Brasileia, nesta quinta-feira, 30. Reunindo centenas de participantes, o encontro representou um importante avanço na abordagem do tema na região do Alto Acre.

A Caravana do TEA integra o segundo eixo do Programa Mentes Azuis. O primeiro é voltado à Pesquisa do Mundo Autista, e o terceiro, ao Empreendedorismo. Até o momento, 12 municípios já foram contemplados com as palestras e atividades do projeto. Em seguida, as equipes seguem para o Vale do Juruá.
De acordo com o presidente da Fapac e idealizador do programa Mentes Azuis, Moisés Diniz, a caravana tem como propósito levar informação e conscientização sobre o transtorno do espectro autista (TEA) a mães, familiares e educadores de crianças e adolescentes diagnosticados ou em processo de identificação.
“A ideia é que a mãe, o mediador escolar, o profissional da educação, o pai, o irmão, o tio, todos possam, aos poucos, compreender melhor o TEA, para que a criança seja acolhida em todos os espaços, e não apenas na escola. O objetivo central é garantir a inclusão dessa criança na sociedade como um todo”, destaca Diniz.

A iniciativa promove ações educativas voltadas ao manejo comportamental, auxiliando famílias e cuidadores a lidar com situações desafiadoras no convívio com pessoas diagnosticadas. Além disso, incentiva a inclusão produtiva e empreendedora, estimulando a geração de renda e o fortalecimento da autonomia por meio de negócios solidários.

Cleia Maia é mãe atípica e integra o time de pesquisadores do Mentes Azuis. Para ela, é de grande importância que mulheres que vivenciam o universo do Transtorno do Espectro Autista participem do diálogo.
“Nós, mães, falamos a mesma linguagem. O programa foi muito assertivo ao escolher mães para conversar com outras que também vivenciam esse mundo. Momentos como esse geram esperança, porque mostram que podemos ser vistas e cuidadas”, afirma.

Com a iniciativa, Cleia espera que mais políticas públicas voltadas à população com o transtorno sejam criadas e que o tema ganhe mais visibilidade: “Foi uma virada de chave muito grande na minha vida. Antes era um sonho, e agora é uma realidade.”
Todo o conteúdo apresentado nas palestras é transmitido de forma simples e objetiva, para que todas as famílias consigam compreender as orientações e aplicá-las no dia a dia. A proposta é tornar o conhecimento acessível, favorecendo o acolhimento e a convivência com as pessoas com TEA.
Helizabethe Guerra integra a equipe itinerante da Caravana e atua na condução das palestras. Analista comportamental, ela dedica sua fala a orientar as mães atípicas sobre como compreender e lidar melhor com seus filhos.

“O trabalho da Caravana do TEA no interior vai impactar muito mais, porque essas mães, muitas vezes, ainda não têm o filho em terapia. Então, isso já é um caminho e abre portas para que a mãe consiga lidar com a criança mesmo antes de ter acesso às terapias. Faz total diferença no desenvolvimento e é uma oportunidade que ela tem de entender o próprio filho”, reforça Helizabethe.
 
  
  
  
  
  
  
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