

O Piauí celebra o Dia Nacional da Alfabetização, comemorado nesta sexta-feira (14), com resultados que transformam a sala de aula e a vida das pessoas. Em 2024, o estado alcançou 59,82% no Indicador Criança Alfabetizada, após registrar 52% no ano anterior, posicionando-se entre os 10 melhores do Brasil. O avanço, terceiro maior do país, superou a meta do MEC e a média nacional. Além disso, zerou o número de municípios no nível abaixo do básico, conquista que garantiu o Selo Ouro do Ministério da Educação e consolidou a alfabetização como prioridade do Governo do Estado.
O Programa Piauiense de Alfabetização na Idade Certa (PPAIC) une gestão eficiente, formação continuada e colaboração com as redes municipais. Na prática, o resultado aparece na rotina escolar. A formação dos professores tem sido o pilar dessa transformação.

Para a professora Maria Divanilda de Jesus, da rede municipal de Alagoinha do Piauí, o PPAIC representa um compromisso concreto com o aprendizado. “As formações inovam a metodologia em sala de aula, com estratégias que tornam o aprendizado mais dinâmico e significativo”, afirma a docente.
O depoimento reflete o que já se observa nas escolas: rotinas de leitura diária, produção de textos, jogos de linguagem e monitoramento constante do progresso de cada aluno. Tudo é planejado com um foco claro em garantir que cada criança aprenda o que precisa em cada etapa da alfabetização.

A política também olha para quem ficou para trás e quer retomar os estudos. O Programa Alfabetiza Piauí mantém foco na alfabetização de jovens, adultos e idosos que não tiveram oportunidade de estudar na idade certa e oferece turmas com material específico, acompanhamento e horários que respeitam a vida de quem trabalha.
Entre os estudantes do Alfabetiza Piauí está Francisca de Brito, de 77 anos, aluna do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Professora Maria do Carmo Reverdosa da Cruz, em Teresina, que divide o dia entre cuidar da casa e seguir para a sala de aula. “Trabalhei a vida toda e não tive oportunidade de estudar. Depois de aposentada, vi as propagandas do Alfabetiza Piauí e decidi voltar para a sala de aula na escola onde trabalhei. Agora, além de aprender, faço amigos, converso e tenho uma vida fora de casa”, contou a dona de casa.

Histórias como a de Francisca dão rosto aos números e revelam porque a alfabetização de adultos é parte essencial da política educacional do Estado. O programa já registra mais de 30 mil matrículas e cerca de 7 mil pessoas alfabetizadas, entre jovens, adultos e idosos. A meta é alcançar 100 mil até 2026, com uma estratégia que oferece bolsa de R$ 800 por aluno, vinculada à matrícula e à frequência, além de garantir material didático, alimentação e transporte escolar.

Para o secretário da Educação, Washington Bandeira, investir em alfabetização é uma das frentes mais estratégicas da política educacional da gestão do governador Rafael Fonteles. “Seja qual for a idade, estamos garantindo a cada cidadão a chance de aprender a ler e escrever, desenvolver-se e ter mais e melhores oportunidades. Esse é o caminho para um Piauí mais justo, mais humano e verdadeiramente inclusivo”, afirmou o gestor.

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