

Pabllo Vittar, Chico Chico, Urias, Marcelo D2, e outras atrações musicais fizeram as ruas do Centro Histórico de São Cristóvão ficarem lotadas na noite dessa sexta-feira, 21. O Festival de Artes de São Cristóvão (Fasc) continua sua programação fortalecendo a diversidade de ritmos, estilos e pessoas em um dos maiores eventos multiculturais gratuitos do país.
No palco João Bebe Água, localizado na praça São Francisco, a noite foi iniciada pela Orquestra Sanfônica de Sergipe, que convidou Lari Lima, Erivaldo de Carira, Jeanny Lins e Chiko Queiroga para homenagear sucessos do forró e da música popular brasileira. Enquanto isso, a banda Maglore trazia suas composições de indie rock para aquecer o Largo do Carmo no palco Frei Santa Cecília.
“Achamos uma oportunidade muito boa poder tocar gratuitamente no estado de Sergipe, um estado que a gente vem pouco, mas pelo qual temos muita estima. O público daqui sempre recebe a gente muito bem. Sempre que fazemos show, é muito animado, com muita participação do público”, afirmou Teago Oliveira, vocalista da Maglore.
Em seguida, a drag queen e multiartista global Pabllo Vittar entregou um show apoteótico, despedida da sua turnê, com vocais e balé impressionantes, além de grandes hits de sua trajetória. O público, que já estava em capacidade máxima, cantou e dançou junto canções como “Zap Zum”, “Sua Cara” e “São Amores” a cada passo da performance, que não parou de ter interação com os fãs.
“Eu acho incrível ter espaços públicos como esse festival, porque a cultura é democrática, é para todo mundo. Então, acho que todo mundo cabe. Quando a gente traz isso para espaços públicos, como uma praça, democratiza ainda mais: a galera que está ali na rua, que está na porta das casas, todo mundo participa”, destacou a diva pop.
À meia-noite, foi a vez do rap nacional tomar conta da praça São Francisco, enquanto Marcelo D2 apresentou um show emocionante que mesclou as rimas e a filosofia do rap com a cadência e beleza rítmica do samba. “A música pode ser muitas coisas: para dançar, para se emocionar e para lutar também. A gente passou por um momento de muito ataque à cultura no Brasil, então é legal demais ver aqui a Pabllo cantando, o reggae local da banda Reação. Eu estou indo para o caminho do samba porque acho que é o momento disso, de resistência, o que quero fazer”, declarou o rapper.
A cantora Urias encerrou o Palco Santa Cecília com o show da turnê Carranca, repleta de símbolos religiosos e questionamentos sobre identidade e resistência, fazendo a multidão se conectar de um ponto a outro do Centro Histórico. Antes dela, Chico Chico embalou o público com sua voz marcante e composições atemporais.
A representação sergipana nos palcos foi outro destaque da noite, que contou com o cantor, compositor e multi-instrumentista aracajuano Lauckson Melo retornando a São Cristóvão com o projeto Lau e Eu, e a banda de reggae Reação fechando as apresentações da sexta.
“A palavra que eu encontro para definir o Fasc é revolucionário. Tudo isso acontecendo junto, de graça, com muita segurança. É realmente algo revolucionário ver um festival desse porte, no menor estado do Brasil, oferecendo atrações gratuitas para toda a população, com transporte e mobilidade garantidos. Fico muito feliz de fazer parte disso”, comemorou Lau.
O público também celebrou a diversidade do evento. Para o designer de interiores Erick Leão, o Fasc é um dos pedaços mais importantes de Sergipe: “O evento abraça mesmo a comunidade. Luta contra os preconceitos em geral, contra a violência contra a mulher, contra a homofobia, contra o racismo. Então é uma festa que realmente cultua Sergipe, cultua as diferenças”.
Já a estudante Andreza Borges, moradora de São Cristóvão, estava curtindo muito com seus amigos e acredita que o festival é muito importante para movimentar toda a cidade. “Eu gosto demais do Fasc e os shows foram ótimos! Uma festa como essa me deixa muito feliz”.
Sobre o Fasc
Com o tema “Na cultura a gente se encontra”, a 40ª edição do Fasc contará com 11 espaços multiculturais que proporcionarão uma experiência completa e imersiva em diversas linguagens artísticas, como música, teatro, dança, literatura, artes visuais, cinema e outras, em uma grande celebração da riqueza cultural de São Cristóvão, a quarta cidade mais antiga do Brasil.
O Festival de Artes de São Cristóvão é apresentado pelo Ministério da Cultura, com realização da Prefeitura de São Cristóvão, por intermédio da Fundação Municipal do Patrimônio e da Cultura João Bebe Água (Fumpac) e do Encontro Sancristovense de Cultura Popular e Outras Artes (ESCOA); Governo do Estado de Sergipe, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap) e Governo do Brasil. O Festival conta ainda com patrocínio da CELI, Banco do Nordeste, Iguá Sergipe, Ecoparque Sergipe e Caixa. O apoio fica por conta da SE – Sistema Engenharia, Colortex Tintas, Unir Locações e Serviços e Vitória Transportes.
Confira a programação deste sábado:
Palco João Bebe Água
20h – Héloa, com participação de Lia de Itamaracá, Patrimônio Vivo de Pernambuco
22h – Seu Jorge
00h – João Gomes
02h – Nona
Palco Frei Santa Cecília
19h – Dead Fish
21h – Mundo Livre S/A
23h – Getúlio Abelha
01h – Cidade Dormitório
















































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