

A Polícia Militar passou a contar a partir desta terça-feira (2) com novos kits avançados de detecção de drogas, desenvolvidos e adquiridos pelo NAPI Segurança Pública & Ciências Forenses, organizado pela Fundação Araucária. Os kits foram enviados para quinze canis da Polícia Militar do Paraná e incluem substâncias sintéticas, como terpenos (simuladores de odor de maconha) e benzoato de metila (simulador de odor de cocaína), para aprimorar o treinamento dos cães.
Esses insumos não apresentam qualquer risco à saúde do animal e permitem padronização na formação, ampliando a capacidade de localização de drogas durante operações policiais. Os insumos adquiridos têm durabilidade de cerca de dois anos, assegurando continuidade no treinamento de cães já em atuação e dos novos animais que serão incorporados às equipes.
A iniciativa marca mais um passo da rede de pesquisa articulada pela professora Caroline D’Oca, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que vem consolidando a aplicação direta da ciência na segurança pública.
“Os kits carregam inovação e sustentabilidade porque foram produzidos a partir de resíduos agroindustriais como suporte de fixação desses marcadores químicos. Esse material, que será usado para que os animais possam ser treinados para identificação de drogas, leva o selo do NAPI, o selo da Fundação Araucária e se propõe a contribuir para o enfrentamento do crime”, destaca.
O comandante da Companhia Independente de Operações com Cães (CIOC), capitão Marcelo Hoiser, destacou o impacto direto do trabalho conduzido pelo NAPI. “A Polícia Militar do Paraná, por meio da CIOC, mantém uma parceria muito sólida com o NAPI. Esses kits, produzidos com precisão científica, representam um avanço significativo no treinamento dos nossos cães”, afirma.
O NAPI Segurança Pública & Ciências Forenses também realiza análises e emissão de laudos sobre materiais reais, garantindo que os simuladores utilizados em treinamento tenham lastro científico e segurança jurídica — um diferencial importante para a atuação policial. “Com a parceria, temos a garantia de que o cão treina com substâncias laudadas, o que aumenta a confiabilidade e a segurança das operações”, ressalta Hoiser.
A Companhia Independente de Operações Com Cães (CIOC) foi criada em 2024 e coordena o Sistema de Manutenção de Cães - SMC, da PMPR, o qual abrange todos os canis do Estado. No ano de 2025 o sistema apreendeu cerca de 72 toneladas de drogas. O trabalho dos cães policiais também contribuiu para a apreensão de 358 armas de fogo e 4 mil munições, e mais de mil pessoas foram presas em operações que contaram com o apoio das equipes K9.
Sergipe Procon Sergipe reforça orientações aos pais e escolas para o período de matrícula escolar
Segurança PCCE prende em flagrante suspeito de integrar grupo especializado em roubos de relógios de luxo
Segurança Polícia Militar prende homem com quase 6 kg de drogas em Crateús
Piauí Balanço divulgado pela SSP-PI aponta redução de crimes contra a vida e delitos patrimoniais na região de Campo Maior
Segurança Pública PMPR, PCPR e PF prendem três pessoas e apreendem quase 4 toneladas de maconha no Oeste
Piauí Segurança inaugura piscina semiolímpica com plataforma de salto na Acadepol nesta quinta (4)
Piauí Operação Boas Festas 2025 mobiliza todas as modalidades da PMPI para garantir a segurança no fim de ano
Piauí SSP inicia ação para remover pichações de organizações criminosas no litoral do Piauí
Segurança Pública Ação mira grupo que lucrou R$ 10 milhões vendendo remédio veterinário como alucinógeno Mín. 20° Máx. 35°





