A Semarh realizou, nesta terça-feira (3) e quarta-feira (4), o 1º Congresso de Mudanças Climáticas e o impacto nas doenças tropicais emergentes e negligenciadas. A ação aconteceu em parceria com o Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (CIATEN) e a Fiocruz-PI.
Com a participação de especialistas, pesquisadores, estudantes e profissionais engajados, o evento discutiu temas urgentes para a saúde pública relacionados à temática. Dentre os principais pontos, foi destacado que as mudanças climáticas podem expandir as áreas de distribuição de vetores, como mosquitos, aumentando a incidência de doenças como chikungunya, dengue, zika e malária.
“O evento visa discutir com os especialistas e profissionais quais as ações e políticas públicas se fazem necessárias para minimizar os impactos negativos das mudanças climáticas sobre as doenças emergentes”, destacou o diretor de mudanças climáticas da Semarh, Daniel Marçal.
No segundo dia, dentro da programação do Congresso, aconteceu a 4ª Reunião do Fórum Estadual de Mudanças Climáticas e Combate à Pobreza, como parte das ações de enfrentamento às mudanças climáticas e eventos extremos. Tais ações estão previstas no eixo Piauí no Clima, do programa ECO Piauí, do Governo do Piauí, coordenado pela Semarh.
O secretário da Semarh, Daniel Oliveira, destacou a importância de o Fórum estar ativo ouvindo e discutindo com a sociedade. O gestor também apresentou o tema “Governança Climática e Ambiental do Estado”. “Seguiremos com as iniciativas para que o estado capitalize ativos de créditos de carbono e continue reduzindo o desmatamento, o que impacta diretamente nas mudanças do clima”, frisou.
Com uma vasta programação, ao mesmo tempo também aconteceram diversas atividades, como minicursos voltados para área ambiental de mudanças climáticas e saúde pública, exposição de trabalhos acadêmicos, exposição artística e mesas redondas.
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