O auditório Roberto Costa Abreu Sodré, localizado no 9.º andar do Paço Municipal Dr. Loft João Bassitt, sede da Prefeitura de São José do Rio Preto foi reinaugurado após reforma e revitalização na manhã desta sexta-feira, dia 20/12 e ganhou uma obra de arte permanente. Durante a prestação de contas e balanço final do governo Edinho Araújo (2017-2024), foi também inaugurado o mural artístico denominado “São José do Rio Preto Rumo aos 200 anos” produzido por meio do design gráfico como fine art e impressão em canvas (tela em tecido de algodão, própria para obras de arte).
Com 10 metros de largura por 2,90 metros de altura, a obra reúne inspirações de diversas técnicas artísticas como gravura, realismo, aquarela, pop art e Inteligência Artificial e é resultado de concepção, projeto e pesquisa da jornalista e designer de interiores, servidora da Secretaria Municipal de Comunicação Social, Josy Mariano de Sá, com execução do designer, artista visual e publicitário, Higor Riente.
O desenho faz uma leitura poética de 1852 a 2052, mostrando a natureza selvagem da região na época do desbravamento, pontuada pela lenda do pássaro azul, trazendo pelo tempo que se desenrola, o despontar de São José do Rio Preto com as primeiras casas simples, os símbolos da cultura caipira como o carro-de-boi, a viola, a folia de reis, a primeira catedral; as culturas agrícolas que iniciaram o crescimento da cidade como o café, a cana e o algodão e a chegada da ferrovia, simbolizada pela maria-fumaça.
Na sequência, à medida que o passado se desdobra rumo ao presente, a obra ganha cores e técnicas artísticas diferentes. Estão ilustrados os prédios que foram surgindo no primeiro apogeu do município e tornaram-se turísticos como a estação de trem, o mercado municipal, o palácio das águas, o complexo Swift, o prédio da biblioteca, a basílica e a represa mostrando a formação de uma cidade já verticalizada e moderna ao fundo.
Símbolos imateriais da cultura rio-pretense como as capivaras, a revoada das andorinhas, o rodeio e o festival internacional de teatro (FIT Rio Preto) não foram esquecidos. A pujança da metrópole regional aparece com o trânsito das novas locomotivas, edifícios modernos, a medicina, a universidade, o agro tecnológico, aviões, antenas 5G, radares e uma Rio Preto imaginada pela inteligência artificial em 2052, com seus arranha-céus, carros voadores, mas com a natureza presente nos céus e na terra.
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