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Pastor Daniel de Castro elogia GDF mas critica derrubadas na 26 de Setembro

Na sessão da Câmara Legislativa, na tarde desta quarta-feira (5), o deputado Pastor Daniel de Castro (PP) discursou em defesa dos moradores da 26 d...

05/02/2025 às 23h11
Por: Redação Fonte: Agência CLDF
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Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF
Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF

Na sessão da Câmara Legislativa, na tarde desta quarta-feira (5), o deputado Pastor Daniel de Castro (PP) discursou em defesa dos moradores da 26 de Setembro, onde a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) realiza uma série de demolições desde o início da semana.

Nos telões do plenário, o parlamentar exibiu um vídeo gravado em celular por um dos moradores do assentamento. Desesperado, o homem diz não ter sido notificado e pede tempo para deixar sua casa em segurança: “Tenho minha família aqui dentro. Pelo amor de Deus, me notifiquem agora, me dê um prazo. Eu vou embora da minha casa, do meu sonho”.

Para Daniel de Castro, o Estado foi omisso: “O DF Legal deixa o grileiro vender, e a população compra e constrói a sua casa; depois eles derrubam. Não estou apoiando ilegalidade. Mas sou cidadão. O Estado, nas derrubadas, precisa ter mais humanidade”. 

O parlamentar elogiou o governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão, que, segundo ele, estavam reunidos nesta tarde com os órgãos envolvidos no assunto, em busca de uma solução. E arrematou: “A regularização não vai no passo rápido que a população quer; então, é importante a população também ter consciência de esperar antes de construir”.

O primeiro vice-presidente da CLDF, deputado Ricardo Vale (PT), se solidarizou às famílias da 26 de Setembro e cobrou eficiência do Estado “para não deixar chegar nesse ponto”. “As pessoas são enganadas por grileiros e compram a terra, o Estado não faz nada; aí elas começam a construir e o Estado resolve agir”, criticou.

O deputado Fábio Felix (Psol) também lamentou as recentes derrubadas conduzidas pelo DF Legal: “Não é só na 26 de Setembro. Acompanhamos desocupações em vários territórios. O órgão não notifica, não cumpre a regulamentação nem a legislação aprovada nesta Casa”. O distrital defendeu a suspensão das derrubadas, “respeitando a dignidade e o direito dos moradores”.

Denise Caputo - Agência CLDF

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