Foto: Cabanha Sangue Catarinense
Embora o estado seja mais lembrado pela suinocultura e avicultura, a ovinocultura catarinense está em expansão, com rebanhos que se destacam pela qualidade. O município de Monte Castelo, no Planalto Norte Catarinense, é uma das regiões em que a atividade mais se desenvolveu na última década.
A Cabanha Sangue Catarinense foi pioneira neste ramo. A família Roscamp se dedica à genética de ovinos desde 2016 e seu trabalho contribuiu muito para que o município tivesse uma nova vocação agropecuária.
“Lucas Roscamp é um apaixonado pela ovinocultura, um líder nato. Graças à sua persistência, colocamos Monte Castelo no mapa do Brasil com o leilão de genética de ovinos, realizado todo o mês de setembro no município”, relata o médico-veterinário da Cidasc Sizenando Ribeiro da Silva Neto, responsável pela Unidade Veterinária Local da Cidasc em Monte Castelo desde 2015.
No leilão de 2024, foram comercializados 47 exemplares da raça texel, de seis produtores. O faturamento foi de R$ 319 mil reais. A Cidasc tem acompanhado cada edição, checando a documentação sanitária dos animais que participam do evento agropecuário.
“A Cidasc sempre esteve e estará presente em todos os eventos deste segmento, realizando a orientação aos participantes e disseminando práticas de manejo adequadas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva ovina”, afirma o gestor do Departamento Regional de Mafra da Cidasc, Fabiano Franco dos Santos.
Mais do que um negócio, a cabanha é força motriz para a família, uma atividade que os ajudou a superar momentos difíceis na vida pessoal. “Tivemos baixas na família: a perda do meu pai, da minha mãe e depois da filha e do genro, que trabalhavam conosco, em um acidente de carro. A gente teve que se agarrar em algo para seguir a vida e escolhemos as ovelhas. De lá para cá, nos dedicamos a produzir cada vez melhor”, conta o produtor Lucas Roscamp.
A propriedade é conduzida por ele, pela esposa, Roseli, e pelo filho Samuel. A cabanha Sangue Catarinense tem um total de 250 animais, sendo 130 matrizes, com 5 hectares de pastagem perene no verão. No período do nascimento dos filhotes, no inverno, chegam a ter 400 animais.
A Cidasc fiscaliza a sanidade animal na cabanha e em outras propriedades rurais durante todo o ano, pois é responsável pelo Programa de Sanidade dos Caprinos e Ovinos, seguindo a legislação relativa ao tema . “Estamos em todas as propriedades e somos sempre muito bem recebidos. Nosso objetivo é trazer o produtor para dentro da Cidasc, almejando que ele entenda que a Cidasc está trabalhando para que ele tenha rebanhos sadios e produza com qualidade”, diz o gestor regional da Cidasc Fabiano Franco dos Santos.
Por serem animais de casco fendido, as ovelhas também são suscetíveis à febre aftosa (da qual Santa Catarina é zona livre sem vacinação há mais de 17 anos). Também são realizados exames de brucelose e tuberculose e monitoramento contra a scrapie, doença neurológica que afeta ovinos.
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