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Geral AGRICULTURA E PESCA

Emater entrega CAFs para pescadores durate Balcão Cidadania, em Altamira

O Cadastro Nacional da Agricultura Familiar garante acesso a políticas públicas e linhas de crédito

19/02/2025 às 15h56
Por: Redação Fonte: Secom Pará
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Foto: Divulgação
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O Escritório Local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Altamira, na Transamazônica, emitiu Cadastros Nacionais da Agricultura Familiar (CAFs) para pescadores artesanais, dentro da programação do Balcão Cidadania. A entrega ocorreu na terça (18) e nesta quarta-feira (19).

Realizado na sede da Colônia Z-57, no bairro Centro, o evento é uma parceria daquela organização social com Emater e Secretaria de Estado de Justiça (Seju). Ofertas tais quais agendamento de registro geral (RG) e encaminhamento para segunda via de certidão de nascimento foram disponibilizadas pela Seju.

A meta da Emater é entregar pelo menos 120 CAFs, em dois dias de serviço intensivo. Com o documentos, entre o acesso a outras políticas públicas, os pescadores poderão acionar, de forma preliminar e imediata, crédito rural da linha B do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), sob projetos da Associação de Apoio à Economia Popular da Amazônia (AmazonCred) ante o Banco da Amazônia (Basa). A previsão é de contratos individuais de R$ 5 mil, para compra de apetrechos.

Pescadores -As famílias beneficiárias vivem às margens do rio Iriri e Xingu. Algumas pertencem à Reserva Extrativista (Resex) Riozinho do Anfrísio. Além de pesca artesanal, existe tradição de plantio de mandioca e extrativismo de açaí, castanha-do-pará e borracha.

Para o chefe do Escritório Local da Emater, o técnico em agropecuária Josué Cavalcante, o Balcão Cidadania é um reforço de uma atuação regular da Emater. “Pescadores são uma clientela muito especial para a Emater: a atividade é importante no cenário socioeconômico e de segurança alimentar. Atendemos pescadores no nosso dia a dia, e agora, neste momento, celebramos o pioneirismo do Balcão Cidadania, que acelera, facilita e concentra”, diz.

A pescadora Elaine Nascimento, de 27 anos, da comunidade São Francisco, declara-se animada: “O CAF abre portas para os nossos direitos. Eu me sinto sendo reconhecida”, aponta. Ela pesca espécies como pescada e tucunaré, na linha, na profundidade do rio Iriri.

Texto: Aline Miranda - Ascom/Emater

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