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Controle e combate de espécie exótica invasora é tema de projeto

De autoria do deputado Jamilson Name (PSDB), tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Projeto de Lei 33/2025 , protocolad...

20/02/2025 às 19h02
Por: Redação Fonte: Assembleia Legislativa - MS
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Para Jamilson Name, Mato Grosso do Sul precisa adotar medidas imediatas e eficazes para controlar a proliferação da espécie invasora
Para Jamilson Name, Mato Grosso do Sul precisa adotar medidas imediatas e eficazes para controlar a proliferação da espécie invasora

De autoria do deputado Jamilson Name (PSDB), tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Projeto de Lei 33/2025 , protocolado nesta quinta-feira (20). A proposta institui o “Programa estadual de controle e combate à espécie exótica Leucaena Leucocephala no bioma do Pantanal e áreas de beira de córregos e dá outras providências”.

Conforme a matéria, o programa estabelece algumas medidas específicas como a identificação das áreas afetadas, ações de controle, recuperação e revegetação das áreas afetadas com espécies nativas, além de educação e conscientização da população e de produtores rurais sobre os danos causados pela espécie. Segundo a proposta, caberá ao Governo do Estado, por meio do órgão estadual competente, a implementação do programa.

Leucaena Leucocephala

A justificativa do projeto taz a explicação que a Leucaena Leucocephala - mais conhecida pelo nome de leucena -, é uma espécie exótica invasora originária da América Central, que tem causado sérios danos aos ecossistemas nativos de Mato Grosso do Sul, especialmente no bioma Pantanal e nas áreas de beiras de córregos e rios.

Sua presença indiscriminada compromete a biodiversidade local, a qualidade do solo e a integridade dos recursos hídricos, prejudicando a fauna e flora locais. Classificada como uma espécie-problema ou competidora, interfere negativamente na recuperação e manutenção dos ecossistemas nativos.

Um dos principais fatores que torna essa espécie tão agressiva é a liberação de fito-toxinas pelas suas raízes, que inibem o crescimento das espécies nativas e geram uma competição desleal, sufocando a vegetação local e tomando o espaço que seria ocupado por plantas nativas. Esse processo não só mata a vegetação nativa, mas também impede a regeneração da flora, prejudicando gravemente qualquer ecossistema em que a espécie se instale. Além disso, a Leucaena Leucocephala se propaga rapidamente, devido ao seu crescimento acelerado e à grande produção de sementes, o que facilita sua expansão em novos territórios.

“Diante desse cenário, a criação de programas para o controle da Leucaena leucocephala visa não apenas erradicar a espécie de forma controlada e eficaz, mas também promover a recuperação ambiental das áreas afetadas, contribuindo para a preservação da rica biodiversidade do Estado: esse esforço é essencial para garantir a regeneração da vegetação nativa e assegurar a continuidade dos serviços ecossistêmicos prestados pelo Pantanal”, explica o parlamentar.

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