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Sesa lança comitê em defesa das trabalhadoras do SUS

Na Sesa, Seaps e Sepgi farão parte do colegiado que coordenará o Comitê A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) lançou, nesta sexta-feira (21), o Com...

23/02/2025 às 07h10
Por: Redação Fonte: Secom Ceará
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Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

Na Sesa, Seaps e Sepgi farão parte do colegiado que coordenará o Comitê

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) lançou, nesta sexta-feira (21), o Comitê de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras no Sistema Único de Saúde do Ceará.

A iniciativa será coordenada por um colegiado composto por representantes da Secretaria Executiva de Atenção Primária e Políticas de Saúde (Seaps) e da Secretaria Executiva de Planejamento e Gestão Interna (Sepgi), ambas da Sesa.

“Esse projeto é muito importante. Ele vem mostrar onde a mulher está, o que ela está fazendo, as dificuldades dela e, a partir daí, a gente vai começar a apresentar propostas”, afirma a gestora da Seaps, Vaudelice Mota.

A titular da Sepgi, Carla Barroso, destaca a importância da criação do Comitê. “As pessoas precisam ser cuidadas para que estejam bem no ambiente de trabalho. Nós somos pessoas antes de ocupar cargos. Precisamos olhar para cada uma e respeitá-las, para combater, por exemplo, situações de assédio”, comenta.

Além de integrantes de diversos setores da Sesa, o grupo também tem representantes da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde, do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab), da Universidade Estadual do Ceará (Uece), do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e do Conselho Estadual de Saúde do Ceará (Cesau).

Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

O Comitê contará com representantes de outras secretarias do Ceará, além de representação da classe trabalhadora e de instituições de ensino

As escolas de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), de Fortaleza (ESPFor), de Iguatu (ESPI), Visconde de Sabóia (ESP-VS) e Escola Técnica do SUS de Barbalha (ETSUS Barbalha) contarão com representantes no Comitê, assim como representantes de entidades sindicais, movimentos sociais e da Mesa de Negociação do SUS.

Há também membros das Secretarias das Mulheres (SEM), da Diversidade (Sediv), dos Povos Indígenas (Sepince), do Trabalho e da Igualdade Racial (Seir).

“Como o Ceará tem uma conformação diferenciada, com secretarias específicas, a Sesa decidiu que seria importante incluí-las nessa pauta para fazer uma discussão intersetorial”, explica Kilvia Macêdo, assessora técnica da Coordenadoria de Políticas de Educação, Trabalho e Pesquisa na Saúde (Coeps) da Sesa.

De acordo com Silvia Bonfim, coordenadora da Coeps, uma das primeiras ações do Comitê será fazer um mapeamento das trabalhadoras da Saúde em todo o estado. “Estamos nesse projeto específico do censo para saber quem são essas trabalhadoras, como e onde estão, que condições elas têm. Vamos também nos territórios conhecer melhor como está sendo esse processo de conhecimento das mulheres com relação à questão da equidade e como estão nos serviços de saúde”, explica.

Patricia Escossio, orientadora da Célula de Qualidade de Vida, Segurança e Medicina do Trabalho (Ceqvi) da Sesa, afirma que o levantamento irá permitir ações mais estratégicas da secretaria para as trabalhadoras da Saúde. “A gente vai construindo, de forma mais efetiva, conhecendo a realidade desse público, conhecendo suas principais dores, para conseguir direcionar essas ações”, diz.

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