Na noite deste domingo (22), o arraial junino movimentou a Estação Cultural de Icoaraci. A iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), reuniu um grande público para assistir variadas apresentações culturais.
“Já é o quarto ano consecutivo que a Secult realiza o arraial junino da estação. Esse ano teve a parceria do projeto Boi de Barro, um festival que já faz parte do calendário cultural de Icoaraci no mês de junho. A população sempre comparece e tem que crescido cada vez mais a quantidade de pessoas que participa da nossa festividade junina. Essa noite a gente tem uma programação bem extensa com um aulão junino, grupos de dança, entre outras atividades”, conta Luciano Gomes, diretor da Estação Cultural de Icoaraci.
Entre as principais atrações, o “Boi Estrela Guia”, projeto do grupo Boi de Barro, animou o público com instrumentos de percussão, dança e alegria.
“A ideia do boi de barro foi enriquecer a cultura de Icoaraci no sentido amplo, a gente trabalha também em oficinas, palestras, com a comunidade, e isso já percorre quatro anos. Nós fomos contemplados com o edital da Lei Aldir Blanc e vamos poder dar continuidade até o final do ano”, conta o idealizador do grupo, Jamil Rebelo.
“A estação de Cultural de Icoaraci é uma referência para nós que moramos aqui, para o povo de Icoaraci. É um lugar onde sempre teve arte, principalmente na cerâmica, e aqui é onde se enaltece os artesões locais. Trazer o boi de barro para cá é dar valor a toda essa essência cultural que a estação tem para o povo daqui. Então, eu fico muito feliz em poder participar, poder colocar em prática esse grande sonho”, conta Katulo Gutierrez, um dos fundadores do grupo boi de barro.
A noite também contou com a performances de companhias de dança, grupos de carimbó e quadrilhas juninas para todas as idades. Além das performances, a estação também recebeu empreendimentos de artesanato e gastronomia, com comidas típicas.
A atriz e professora Rosilene Cordeiro conta sobre a experiência que viveu nesta noite e comenta sobra a importância de ocupar a estação. “Icoaraci é um celeiro cultural muito forte e a gente precisa ver esse espaço [estação cultural] como nosso, porque foi pensado pra comunidade. Para a gente que trabalha com cultura, é fundamental que nós ocupemos esse espaço. Conseguir ver as várias linguagens se encontrando, dança, música, teatro, as pessoas conversando, se encontrando presencialmente pra mim é uma alegria”, narra Rosilene.
Texto de Juliana Amaral / Ascom Secult
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