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Cidades Rio Preto - SP

Comitê vai revisar protocolos para atender pessoas em situação de rua

Proposta será apresentada por técnicos de secretarias e pelas instituições envolvidas na atenção especializada

07/07/2025 às 14h21
Por: Redação Fonte: Prefeitura de Rio Preto - SP
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Comunicação Social
Comunicação Social

O Comitê de Atenção às Pessoas em Situação de Rua de São José do Rio Preto realizou, na manhã desta segunda-feira (7/7), sua primeira reunião oficial. O encontro, que ocorreu no auditório da Prefeitura, reuniu representantes das secretarias municipais de Assistência Social e de Saúde, instituições religiosas e entidades sociais que atuam diretamente com a população em situação de rua. O foco foi a revisão dos protocolos de acolhimento e encaminhamento de pessoas com dependência química.

A reunião também contou com a participação do vice-prefeito Fábio Marcondes, que atuou como mediador das discussões, ao lado da secretária de Assistência Social, Sandra Reis, e do secretário de Saúde, Rubem Botas. Participaram ainda representantes da Casa do Cireneu na Providência Divina, Associação Bem Comum, Pastoral da Sobriedade, Pastoral do Povo em Situação de Rua, Missão Gabriela Rodrigues, Paróquia Nossa Senhora do Brasil e da Associação de Reintegração Assistencial (ARA).

Após os debates, ficou definido que, no prazo de 30 dias, os profissionais e instituições que atuam diretamente com essa população vão apresentar uma proposta de alterações nos fluxos e na estrutura de atendimento. O material será analisado pelas secretarias municipais responsáveis, que se comprometeram a executar as mudanças necessárias para tornar o trabalho mais efetivo.

Para a secretária Sandra Reis, o comitê já nasce como um marco nas ações integradas do município. “A nossa intenção é exatamente essa: alcançar as pontas para que o trabalho aconteça efetivamente com aqueles que necessitam, que é a população de rua”, afirmou.

O secretário Rubem Botas destacou a inversão da lógica tradicional no processo de formulação de políticas públicas. “Nós estamos começando de quem realmente está lá na ponta, vendo a necessidade, trabalhando com a pessoa que precisa do acolhimento”, disse.

Representando a Defensoria Pública, o defensor Júlio Tanone ressaltou a importância da escuta ativa e da construção coletiva. “As soluções e propostas, trabalhos, projetos, devem ser de fato construídos com oitiva da comunidade, para que as respostas venham de acordo com as perguntas”, pontuou.

Mediador da reunião, o vice-prefeito Fábio Marcondes avaliou o encontro como altamente produtivo e sinalizou os próximos passos. “Nós saímos bastante felizes de entender que as coisas precisam andar com mais agilidade”, declarou.

Colaboraram:Jaqueline Barros e Daniel de Paula

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