A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) iniciou, nesta terça-feira (29), a “Oficina Mosaico – Aprimoramento da Vigilância dos Vírus Respiratórios”, uma iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em parceria com o Ministério da Saúde, com o objetivo de aprimorar a vigilância de vírus respiratórios, como influenza e Covid-19. O evento, que ocorre até o dia 1º de agosto, em Teresina, reúne gestores, técnicos e profissionais da vigilância em saúde de todo o estado.
“A iniciativa propõe uma nova abordagem, com foco em três frentes: detecção, monitoramento e intervenção. Também orientamos a construção de planos de contingência para emergências em saúde pública. Utilizamos uma metodologia de avaliação estratégica de risco, analisando capacidades, vulnerabilidades e impactos no território”, destacou Rodrigo Frutuoso, oficial nacional de Preparação e Resposta às Emergências e Desastres e Regulamento Sanitário Internacional da Opas.
Durante quatro dias, os participantes irão discutir o uso de ferramentas e estratégias para detectar, avaliar e responder a ameaças causadas por patógenos respiratórios. A programação inclui simulações de emergências, construção de matrizes de risco, análise de dados epidemiológicos, uso de intervenções em saúde humana e apresentações sobre o sistema Mosaico, uma proposta da Opas de preparação para pandemias com base em uma visão integrada de riscos, combinando diferentes abordagens de vigilância.
“Estamos nessa oficina com diversas áreas da saúde para discutir, de forma integrada, o perfil epidemiológico dos vírus respiratórios. A ideia é entender como os processos de trabalho se conectam e, a partir disso, construir um plano de contingência mais qualificado. Essa articulação entre diferentes setores é essencial para uma resposta mais eficaz. É um momento de troca e capacitação conjunta para fortalecer a atuação do estado”, enfatizou Cristiane Moura Fé, diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi.
O evento marca uma etapa importante na preparação do estado para lidar com futuras crises sanitárias, reforçando a integração entre diferentes esferas da gestão pública de saúde. Ao final da oficina, serão definidos os próximos passos para a implementação do plano estadual de vigilância e contingência para vírus respiratórios sazonais.
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