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Geral Sergipe

Atuação integrada do Governo de Sergipe fortalece agricultura e dá assistência aos pequenos produtores

Unidades que compõem a Secretaria de Estado da Agricultura trabalham de forma articulada para fomentar políticas públicas que impulsionam desenvolv...

13/11/2025 às 17h47
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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Assistência técnica aos pequenos produtores/Foto: Igor Matias
Assistência técnica aos pequenos produtores/Foto: Igor Matias

Uma das áreas mais importantes e que mais impulsionam a economia e geração de empregos em Sergipe, a agricultura tem um olhar especial de cuidado por parte do Governo do Estado. E, para que o trabalho aconteça mostrando resultados importantes, as ações da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) são desenvolvidas junto a empresas vinculadas que realizam a execução dos projetos nos quatro cantos de Sergipe.

A Seagri atua como órgão planejador, ao lado de três órgãos executores: Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) e Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese). Cada uma atua em sua competência, mas todas de forma conjunta para fomentar políticas públicas ligadas à agricultura, especialmente ao pequeno produtor.

A Emdagro é uma empresa que atua na assistência técnica e extensão rural ao pequeno produtor e ao agricultor familiar, com engenheiros agrônomos, veterinários e agrícolas, além da pesquisa agropecuária, regularização fundiária e defesa sanitária animal, com fiscalização e inspeção de produtos e plantações, promovendo segurança alimentar. 

Neste sentido, o presidente da empresa, Gilson dos Anjos, avalia a Emdagro como uma “empresa completa”. “Digo com muita segurança que a Emdagro é uma empresa completa. Aqui, nós fazemos serviços fundamentais. Temos diversos profissionais, principalmente os engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e veterinários, mas, também, há, aqui, assistentes sociais, técnicos em economia doméstica. Não é apenas uma pequena assistência, mas, sim, todo um trabalho com acompanhamento”, afirmou.

Resultados significativos

Em dois anos e dez meses, com apoio do Governo do Estado, a Emdagro vem entregando resultados importantes. Foram mais de 500 toneladas de sementes de milho para o pequeno produtor, mais de 450 toneladas de semente de arroz na região do baixo São Francisco, mais de 650 mil raquetes de palma forrageira, mais de mil inseminações artificiais em bovinos, e cerca de 56 mil Cadastros de Agricultura Familiar (CAFs).

Para Gilson, o apoio da Emdagro tem sido essencial. “É perceptível que, quando um pequeno produtor abandonado, que não tem uma orientação sobre a sua produção, passa a receber a assistência da Emdagro começa a melhorar sua produtividade. Com isso, ele cresce social e economicamente. Nós não visamos lucro financeiro, mas, sim, o lucro social, em melhorar a vida do pequeno produtor rural”, enfatizou.

Junto a isso, há o trabalho da Coderse, que abarcou, em 2023, os serviços da antiga Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação (Cohidro) e atua, especialmente, na gestão dos perímetros irrigados. Atualmente, são seis espalhados pelo estado, onde o Governo de Sergipe conduz o funcionamento do sistema de abastecimento de água bruta para irrigação, gerando emprego e renda no campo, garantindo a permanência do trabalhador na zona rural e criando condições de trabalho.

O presidente da companhia, Paulo Sobral, explica como é feito o trabalho. “Você trabalha com dois pólos imprescindíveis para a manutenção da vida: água e alimento. Entendo a Coderse como uma empresa fantástica porque ela gera vida, estimula a produção de alimento, é responsável pela gestão e produção dos alimentos nos perímetros irrigados. A cesta básica de Sergipe, se você observar, já há alguns anos é a mais barata do Nordeste, e acreditamos que isso se dá, também, pelas ações dos perímetros irrigados. O Governo do Estado tem na Coderse uma empresa com um papel fundamental para a manutenção do homem no campo”, pontuou.

Além disso, a nova perspectiva da Coderse trabalha com mais ênfase na parte de saneamento rural, calçamento, e funções como gestão de emendas parlamentares para transferência de recursos, aquisições de equipamentos que seriam destinados a associações de produtores e municípios, entre outros. Um processo burocrático, mas importante para o desenvolvimento do campo. “É uma parte bastante burocrática. A Coderse, assim, ampliou seus trabalhos, mantendo o que era relativo à antiga Cohidro e se tornando uma companhia de desenvolvimento regional. Essa foi uma ideia do governador, com a perspectiva de captação de recursos e de implementar ações antigas da Cohidro, junto às novas”, acrescentou Paulo Sobral.

Articulação

Já a Pronese tem como objetivo articular políticas públicas, sobretudo para as populações mais vulneráveis, atuando na busca do fomento, financiamento e convênios com organizações como o Banco Mundial e o Fundo das Nações Unidas para a Agricultura (FNDA). 

Desta forma, ela se destaca como a empresa que vai até as comunidades mais vulneráveis do estado, levando muitas vezes pavimentação, energia elétrica, melhorias habitacionais e hídricas, mas sempre decidido em conjunto com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, como observa o presidente Adinaldo do Nascimento. “Ela é a empresa que trabalha ativamente com as comunidades na busca, sobretudo, das ações de infraestrutura e qualidade na produção de forma sustentável, fazendo um círculo virtuoso e que o desenvolvimento chegue até as comunidades mais vulneráveis do estado”, complementou.

Por meio de ações como o Programa Nacional de Crédito Fundiário, que assenta famílias com financiamento e apoio do Estado na aquisição de imóveis, e a captação de R$ 150 milhões em recursos para combate à seca, a Pronese atua diretamente nas demandas locais, ouvindo as associações e definindo as prioridades. “Esse trabalho é mais direto de entender a realidade local e já atacar diretamente aquela demanda, ouvindo sempre as associações dessas comunidades, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, tomando a decisão em conjunto e definindo as prioridades com o conselho e as associações, a serem desenvolvidas naquela comunidade”, acrescentou Adinaldo.

Trabalho em conjunto

Cada uma das empresas vinculadas trabalha com suas competências, mas todas atuam de forma conjunta para abranger as demandas da agricultura de forma plena, lideradas pela Seagri. Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, essas ações se dão com a liderança do governador Fábio Mitidieri, fazendo com que os resultados sejam alcançados. "Formalmente, a Seagri é como uma empresa mãe. As ações pela promoção da agricultura, pecuária e pesca no estado de Sergipe partem daqui, e essas empresas são os braços operacionais das políticas públicas desenvolvidas. As pessoas que estão nas direções compartilham conosco um pensamento muito parecido, o que traz bons resultados. O governador Fábio Mitidieri nos dá o rumo e nos orienta, para que possamos fazer essa união entre a Seagri e as empresas, desempenhando seus papéis”, pontuou.

O volume de investimentos caminha lado a lado com tais iniciativas. Entre elas, o secretário Zeca destaca a Adutora do Leite, que será executada pela Coderse; e o Programa Sertão Vivo, por meio da Pronese. Somados, eles geram um investimento de R$ 600 milhões. “Nunca em sua história a Seagri teve um volume de investimentos tão grande quanto no atual governo. Com o Sertão Vivo e a Adutora do Leite, a gente vai, de acordo com os nossos técnicos, triplicar em 10 anos a produção do leite no estado de Sergipe. É um olhar estratégico que a Seagri tem, e todas as outras empresas estão envolvidas. O Pronese por conta do Sertão Vivo; a Emdagro com melhoramento genético, cuidado com os animais; e a Coderse com a Adutora do Leite. O agro é uma rede, e isso é uma determinação do governador”, completou. 
 

Foto: Erick O'Hara
Foto: Erick O'Hara
Foto: Erick O'Hara
Foto: Erick O'Hara
Regularização fundiária/Foto: Igor Matias
Regularização fundiária/Foto: Igor Matias
Regularização fundiária/Foto: Igor Matias
Regularização fundiária/Foto: Igor Matias
Foto: Igor Matias
Foto: Igor Matias
Foto: Erick O'Hara
Foto: Erick O'Hara
Foto: Erick O'Hara
Foto: Erick O'Hara
Foto: Erick O'Hara
Foto: Erick O'Hara
Regularização fundiária/Foto: Erick O'Hara
Regularização fundiária/Foto: Erick O'Hara
Programa Água Doce/Foto: Igor Matias
Programa Água Doce/Foto: Igor Matias
Zeca da Silva, secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca / Foto: Erick O'Hara
Zeca da Silva, secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca / Foto: Erick O'Hara
Gilson dos Anjos, presidente da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) / Foto: Erick O'Hara
Gilson dos Anjos, presidente da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) / Foto: Erick O'Hara
Paulo Sobral, presidente da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) / Foto: Erick O'Hara
Paulo Sobral, presidente da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) / Foto: Erick O'Hara
Adinaldo do Nascimento, presidente da Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) / Foto: Thiago Santos
Adinaldo do Nascimento, presidente da Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) / Foto: Thiago Santos
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