

Com oPrograma Diversidade na Saúde: combate ao racismo nas relações de trabalho e atenção à saúde, o Governo do Tocantins está entre as experiências participantes do I Encontro Nacional de Educação em Saúde da População Negra, que ocorreu entre os dias 11 e 13 de novembro, em Brasília. O evento discute estratégias de enfrentamento ao racismo na saúde e tem o objetivo fortalecer a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) desenvolvendo e monitorando ações de enfrentamento ao racismo.
O programa da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) foi mapeado entre os 536 projetos do Brasil e foi um dos 79 projetos selecionados para ter a experiência apresentada no evento. O PDS criado em 2021 e tem como objetivo promover ambientes de trabalho mais inclusivos, equitativos e livres de discriminação, em acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Política Nacional de Promoção à Saúde. O Programa atua na perspectiva da diversidade humana, de gênero, raça, etnia, deficiência, orientação sexual, identidade de gênero, religiosidade e territorialidade, e busca enfrentar o racismo e outras formas de opressão nas relações de trabalho e no cuidado com a saúde.
“A importância da apresentação do trabalho aqui em Brasília demonstra o quão rico é o trabalho da Secretaria Estadual da Saúde na formação dos trabalhadores para respeitar a diversidade e promover a saúde da população negra”, destacou o assistente social da SES-TO, Robson José da Silva, que é um dos representantes do Tocantins no evento, juntamente com a assistente social Rosinete Souza Gomes da Silva.
O encontro é uma parceria do Ministério da Saúde (MS) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e faz parte do eixo quatro, que é um dos cinco eixos do MS, que trata de educação permanente e continuada para o enfrentamento ao racismo. O eixo tem como objetivo organizar o programa de formação que qualifica trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (SUS) para o enfrentamento ao racismo em seus territórios a partir do mapeamento e sistematização de experiências com formação e educação em saúde. O produto do eixo é a elaboração de material com os relatos das experiências, elencando conteúdos e metodologias para a formação de trabalhadores/as do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento ao racismo.
O racismo é considerado um determinante social da saúde, uma vez que sua existência atrapalha ou mesmo impede o acesso a cuidados e serviços de saúde, maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas entre a população negra, altos índices de violência e piores indicadores relativos às condições de vida. O racismo afeta também populações indígenas, ciganos, quilombolas e demais grupos étnico-raciais.
“No mês de novembro, nós precisamos desenvolver mais processos formativos e fazer com que os profissionais da saúde compreendam que a saúde da população negra diz sobre a maioria da população do Estado de Tocantins. Nós temos 56 quilombos, um território, temos mais de 12 mil quilombolas, mais de 20 mil indígenas, então isso demonstra a importância do Programa de Diversidade na Saúde para a saúde da população do Tocantins”, finaliza Robson José da Silva.
Seleção
Como intuito de compartilhar e dialogar sobre as experiências que contribuem com a formação e educação de profissionais da saúde em perspectiva antirracista forammapeadas 536 experiências no território nacional relacionadas à: Formação em saúde; Educação na Saúde (Educação Permanente em Saúde); Educação em saúde (Movimentos sociais/organizações sociais). Destas, foram inicialmente selecionadas 180 experiências que tem desenvolvido boas práticas em formação e educação na e em saúde da população negra e em perspectiva antirracista e, por fim, 79 experiências foram finalmente selecionadas para serem compartilhadas e discutidas no evento, sendo a da SES uma das escolhidas.
Dados
Uma pesquisa de 2025, apoiada pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR), revelou que 84% das pessoas pretas no Brasil relatam ter sofrido discriminação racial no dia a dia. Os dados mostram que mais da metade da população preta (51,2%) afirma ser tratada com menos gentileza, enquanto 57% relatam atendimento inferior em lojas e serviços. Em comparação, a incidência entre pessoas pardas é menor (44,9% para menos gentileza) e entre pessoas brancas, ainda mais baixa (13,9%).
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