


Oito terreiros urbanos atenderam ao requisitos do Sisteminha e seguiram para a próxima etapa
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) realiza, durante esta semana, uma série de reuniões para discutir a implantação do Sistema Integrado para Produção de Alimentos, conhecido como Sisteminha, em Vitória da Conquista. A iniciativa será executada em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), no âmbito da Estratégia Alimenta Cidades e do Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana.
O Sisteminha é uma tecnologia social de produção integrada de alimentos desenvolvida pela Embrapa, em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). O sistema propõe um modelo produtivo de pequeno porte e baixo custo, voltado à produção de alimentos em áreas reduzidas, com foco na sustentabilidade e na segurança alimentar.
Esse processo de implementação em Vitória da Conquista será gerenciado pela Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan), vinculada à Semdes. Segundo a coordenadora da Cosan, Karine Barros, a ação tem como objetivo incentivar a alimentação saudável e também a geração de renda para famílias em situação de vulnerabilidade do município. “O Governo Municipal tem apoiado diversas estratégias de fortalecimento da segurança alimentar em Vitória da Conquista. Implantar o Sistema faz parte dessas iniciativas porque ele representa uma oportunidade concreta de garantir alimentação saudável e de qualidade para as famílias conquistenses, por meio de um modelo produtivo sustentável e acessível”, explicou a coordenadora.
Serão beneficiados terreiros urbanos do município e as quatro hortas comunitárias dos bairros Jardim Valéria, Kadija, Recanto das Águas e Vila América. As áreas contempladas serão estruturadas para abrigar todas as etapas do Sistema, incluindo tanque de peixes, galinheiro para criação de galinhas poedeiras, área de produção vegetal com verduras, legumes, temperos, grãos e frutas, além de composteira e minhocário.
Ontem (12), foi realizada uma reunião para o cadastramento dos terreiros interessados em participar da iniciativa, que terão também o acompanhamento da Coordenação de Promoção da Igualdade Racial (Coopir). “O Sisteminha traz para o protagonismo as políticas de segurança alimentar voltadas à população de terreiro, historicamente excluída de alguns espaços. É uma oportunidade também de potencializar essas comunidades tradicionais, uma vez que elas terão mais ferramentas para produzir, comercializar, e também assistir as famílias atendidas pelos terreiros”, afirmou o coordenador da Coopir, Ricardo Alves.
A dirigente da Casa de Caridade Nhá Chica, Ana Maria Fernandes, foi uma das inscritas no projeto e destacou a importância do apoio técnico e institucional. “Eu achei essa ideia maravilhosa. Inclusive, lá no nosso terreiro, a gente já tem essa vontade de produzir. Já fizemos outras produções lá, mas não tinha orientação do manejo, apoio e conhecimento técnico. Então, estamos animados com essa iniciativa acreditando que ela tem potencial”, concluiu a dirigente.
Bahia Embasa acelera transição energética e se alinha às metas discutidas na COP30 em Belém
Legislativo - MS Coronel David rebate narrativa do PT e defende combate firme ao crime organizado
Gestão Governo de Minas completa 60 UAIs no estado com inauguração de unidade em Camanducaia Mín. 17° Máx. 28°





