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Parque Estadual de Itaúnas discute conservação do jacaré-de-papo-amarelo

O Parque Estadual de Itaúnas (PEI), unidade de conservação sob gestão do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), apresentou...

04/02/2025 às 16h02
Por: Redação Fonte: Secom Espírito Santo
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Foto: Reprodução/Secom Espírito Santo
Foto: Reprodução/Secom Espírito Santo

O Parque Estadual de Itaúnas (PEI), unidade de conservação sob gestão do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), apresentou, aos membros do conselho consultivo, um plano de repovoamento do Jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) na área para os próximos anos. O encontro, realizado na última semana, reuniu o conselho do PEI, representantes do Programa Caiman e lideranças comunitárias, com o objetivo de fortalecer a gestão do parque e promover o diálogo sobre a preservação da fauna e flora da região. 

O Programa Caiman, desenvolvido pelo Instituto Marcos Daniel (IMD), busca a conservação do jacaré-de-papo-amarelo no Espírito Santo por meio de monitoramento ecológico e sanitário, educação ambiental e ações de engajamento comunitário. A iniciativa apresentada por eles – “Programa Caiman: monitoramento e conservação de Jacaré-de-papo-amarelo e seus habitats no Espírito Santo” – também visa fomentar o desenvolvimento regional e incentivar a economia verde, alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

Uma das estratégias do programa a ser aplicado no PEI prevê o repovoamento controlado da espécie de réptil no parque, com a translocação de jacarés provenientes da ArcelorMittal Tubarão. Além do realocamento dos animais, também será realizada a técnica de conservação ‘Headstarting’, que consiste em criar artificialmente jovens de espécies ameaçadas e depois soltá-los na natureza. 

A veterinária Daniela Neris, integrante do projeto, destacou que o jacaré-de-papo-amarelo é uma espécie-chave para a manutenção da biodiversidade dos corpos hídricos e florestas do Estado. “Por meio desta iniciativa, o Jacaré-de-papo-amarelo, espécie chave e fundamental para a saúde e qualidade dos ecossistemas do Espírito Santo, será salvo da extinção. Melhorando de forma substancial a qualidade e biodiversidade dos corpos hídricos e florestas do Estado”, disse.

Além do Iema e do IMD, o projeto conta com parceria da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), do Ministério Público do Espírito Santo, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da ArcelorMittal Tubarão.

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