

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou, nesta terça-feira (28), a prestação de contas do 2º quadrimestre de 2025 em audiência pública realizada pela Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Foram apresentados o panorama de investimentos e atendimentos em todo o Estado, com destaque para o programa Opera Paraná, que tem o objetivo reduzir o tempo de espera por uma cirurgia eletiva, e os avanços nos indicadores do Plano Estadual de Saúde.
“O Paraná já investiu mais de R$ 1 bilhão desde o início do Opera Paraná e aumentamos em 11% o número de procedimentos de cirurgias eletivas, o que tem permitido diminuir a fila por uma cirurgia. E nossa meta é ampliar esses investimentos já nos próximos meses”, disse o secretário de Estado de Saúde, Beto Preto.
O Opera Paraná, implementado pelo Governo do Estado e desenvolvido pela Sesa, criou a tabela Paraná, que concede um valor adicional ao procedimento realizado em relação à tabela SUS e regionalizou os atendimentos, facilitando o acesso da população. Apenas no último ano e meio mais de 1 milhão de procedimentos foram realizados (686 mil em 2024 e 370 mil no primeiro semestre de 2025).
A estratégia de regionalização dos atendimentos também é um dos principais pilares da eficiência do programa. As cirurgias são feitas por hospitais públicos (estaduais e municipais) e particulares , neste caso, contratualizados, ou seja, em que governo estadual remunera hospitais e médicos para a realização dos procedimentos. Isso amplia o leque de instituições que oferecem o procedimento, tornando possível regionalizar o atendimento, o que evita grandes deslocamentos de pacientes e diminui o tempo de espera na fila.
INDICADORES – Também foram apresentados outros resultados dentro do Plano Estadual de Saúde (PES), que define cinco diretrizes, 24 objetivos, 88 metas e 177 ações.
Entre eles, o fortalecimento da Atenção Primária da Saúde (APS), que teve um avanço em relação à meta determinada no PES, que era de 92,5% de cobertura no Paraná. O índice alcançado até o final do primeiro quadrimestre é de 95,05% de cobertura da APS.
Outro avanço se refere ao aumento dos municípios na cobertura do atendimento por telessaúde, que tinha como meta o número de 150 e já são 153 cidades do Paraná com pontos de telessaúde. Foi mencionada, ainda, a melhora nos índices das principais vacinas oferecidas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), que tem o Paraná como referência.
A apresentação destacou ainda a redução para 8,8% na proporção de gestações em adolescentes – percentual abaixo do definido no PES, que é de 9% –, assim como a ampliação do percentual de gestantes com sete ou mais consultas de pré-natal. O Paraná atingiu a marca de 89% das gestantes com o mínimo de sete consultas durante o pré-natal, quando a meta era de 88,5%, fazendo com que o Estado conte com a maior cobertura no atendimento às gestantes.
Da mesma forma, os indicadores de triagem neonatal superaram a meta prevista de 95%. O Estado realizou a triagem em 96,52% dos nascidos vivos com os quatro testes.
Por fim, a implantação da linha de cuidados com a pessoa idosa atingiu 83,9% dos municípios paranaenses enquanto a meta era de manter em 80% das cidades a realização da avaliação multidimensional da pessoa idosa.
BALANÇO– A deputada estadual e vice-presidente da Comissão de Saúde Pública, Márcia Huçulak, celebrou os indicadores. “Parabenizo a Secretaria por esses números. São pontos positivos que precisam ser destacados”, comentou.
Para o presidente da Comissão, deputado Tercílio Turini, a prestação de contas, uma exigência da Lei Complementar federal nº 141/2012, é o momento em que deputados e população analisam a gestão de saúde no Estado.
“Essa prestação de contas traz dados importantes, principalmente em relação às metas. Nós vimos aqui que a Secretaria atingiu ou ultrapassou a maioria das metas. Outra expectativa dos deputados é sobre as cirurgias eletivas, as consultas especializadas, e a gente viu também que o Paraná, nos últimos anos com o Opera Paraná, aumentou esses números. Isso reduz as filas, reduz o tempo de espera”, disse.
“O balanço foi muito positivo e a gente viu que o Paraná está avançando em todas as áreas e, particularmente na área da saúde”, declarou Turini.
PRESENÇAS – Também participaram da audiência, os deputados Dr. Leônidas, Arilson Chiorato e Hussein Bakri, líder do Governo do Assembleia. Pela Sesa, participaram o diretor-geral César Neves; o diretor executivo Ian Sonda; a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes; o diretor administrativo Carlos Batista, o diretor de Planejamento da Atenção Especializada, Vinícius Filipak; o diretor executivo do Fundo Estadual de Saúde, Adriano Rissati; o diretor-geral do Complexo do Hospital do Trabalhador (CHT) e das Unidades Próprias da Sesa, Guilherme Graziani; a diretora de Contratualização e Regulação da Sesa, Raquel Mazetti Castro; a diretora de Obras, Marianna Cardoso; e a gerente de Atenção à Urgência da Sesa, Giovana Fratin.
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