

Durante a COP30, em Belém, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), participou do painel “Plano de Ação Climática, REDD+ Jurisdicional e Transição Energética no Estado do Piauí”, realizado no Pavilhão Brasil. No palco global da Conferência do Clima, o estado apresentou resultados concretos e uma visão de futuro baseada em ciência, inovação e governança ambiental. Destacou uma matriz elétrica quase totalmente renovável e uma estratégia sólida de transição energética.
O espaço escolhido para o debate, a Zona Azul, é o ponto central da conferência e o local de encontro de chefes de Estado, ministros, pesquisadores e investidores. Foi ali que o governador Rafael Fonteles e o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Feliphe Araújo, dividiram o palco com nomes importantes como Rodrigo Perpétuo, secretário Executivo Adjunto do ICLEI na América do Sul; Divaldo Rezende, secretário do Meio Ambiente do Tocantins; e Enric Arderiu, VP Global da Mercuria. O painel, coordenado pela Semarh, ressaltou que o Piauí já concretiza uma economia limpa e inclusiva.

“Trabalhamos em três grandes frentes: o Plano de Ação Climática (PLAC), o programa de REDD+ jurisdicional e a política de transição energética. Esses eixos se complementam e nos colocam na vanguarda da descarbonização”, destacou o governador Rafael Fonteles, ao apresentar os avanços do estado e a estratégia para acessar o mercado de créditos de carbono.
O plano simboliza o compromisso do Piauí com a transformação necessária para enfrentar a crise climática, promovendo um novo modelo de desenvolvimento alinhado ao Acordo de Paris e à Agenda 2030 da ONU. Mediando o painel, o secretário Feliphe Araújo resumiu com clareza o que move o estado. “O Piauí uniu ciência, governança e inovação para construir uma transição energética justa e inclusiva. Queremos inspirar o Brasil e dialogar de igual para igual com quem lidera essa agenda no planeta”, afirmou.

O Plano Estadual de Ação Climática consolidou-se como um marco no planejamento participativo, com mais de 300 contribuições e oficinas realizadas nos 12 territórios de desenvolvimento do estado. O documento reúne o inventário de emissões, análises de risco e diretrizes que apontam o caminho para a neutralidade de carbono.
Na transição energética, os resultados impressionam: 99,75% da matriz elétrica piauiense é composta por fontes renováveis, principalmente solar e eólica. O estado consolida-se como um dos principais laboratórios naturais de energia limpa do planeta e avança na estruturação de uma política de hidrogênio verde, nova fronteira da descarbonização.

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